“Aliviados” foi a palavra usada por Tomas Fuchs, CEO da Arqia, para comentar sobre a prorrogação da isenção das taxas para dispositivos de internet das coisas (IoT), sistemas de comunicação máquina a máquina (M2M) e estações satelitais de pequeno porte (VSATs), aprovada na última terça-feira, 2, pelo Senado, prorrogando o prazo por mais cinco anos. Apesar do prazo apertado, “os atores envolvidos nesta aprovação” tiveram senso de responsabilidade para garantir a previsibilidade do setor.
“Essa estabilidade regulatória até 2030 permite que empresas, clientes e integradores planejem seus investimentos e voltem a acelerar em projetos que estavam à espera desta aprovação. Não é um benefício para empresas; é uma condição necessária para a competitividade do Brasil no ecossistema global de internet das coisas” disse Fuchs em nota enviada a Mobile Time.
Sobre um possível desapontamento pela tributação permanente não ter acontecido, o executivo explicou que isso é raro no Brasil, não era esperado e não cogitou essa possibilidade.
“Nosso foco sempre foi garantir continuidade a um modelo que já se mostrou bem-sucedido. Por isso, estamos mais otimistas do que desapontados. A prorrogação por cinco anos mantém o país alinhado às melhores práticas internacionais e evita uma ruptura que poderia inviabilizar modelos de negócio de IoT baseados em alto volume e baixa receita por usuário. É um avanço concreto, talvez não o ideal do ponto de vista de perenidade, mas um passo consistente na direção certa”, concluiu.
