A Globo produziu recentemente conteúdo vertical nativo para ser consumido pelo celular. A novelinha “Tudo por uma segunda chance” está sendo distribuída em multicanais, incluindo redes sociais, como TikTok, Instagram e X, por exemplo. Foram mais de 40 milhões de visualizações somente nos primeiros cinco dias depois de sua publicação. E, nos próximos dias, a Globoplay lança uma interface de conteúdo vertical em sua plataforma.
“Esse conteúdo fala diretamente com a Geração Z e é mais uma iniciativa para se conectar com essa geração. E isso se conecta com a nossa audiência linear, por meio da conexão que fazemos entre as obras [novelas, séries…]. No próximo ano teremos algumas novelinhas conectadas às próximas novelas e teremos um modelo derivado que vai acontecer digitalmente enquanto a trama estiver no ar”, explicou Leonora Bardini, diretora executiva da TV Globo, que comentou sobre o “cross” entre os conteúdos e as mídias durante o Voices 2025, evento promovido pela Globo, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, 10.
O investimento em outras mídias não é de hoje. As novelinhas verticais já foram experimentadas anteriormente e, em agosto passado, o GE (Globo Esporte) abriu seu canal no Youtube para competir com a CazeTV e outros players que despontam no segmento esportivo no canal de vídeos do Google.
Globo nas redes sociais
“Acho que todas as nossas marcas estão presentes no social [redes sociais e afins] de alguma forma. Então, a gente tem G1, o Gshow, GE que são marcas do ambiente digital, mas que têm espaço no ar também. O próprio G1 tem um espaço na programação com G1 em minuto e os conteúdos têm suas próprias redes ou dentro das redes da TV Globo”, detalhou. “Esse movimento não muda e ele amplia a relação com o conteúdo. Não é necessariamente trazer uma alternativa [de conteúdo]2, disse.
A executiva também comentou que a Globo avança em novas modalidades de publicidade no segmento de social (redes sociais). A Globo possui a ViU, uma área responsável por projetos comerciais em redes sociais e marketing de influência na Globo.
“O mercado de influência é um mercado importante e o fato de criadores fazerem parte desse ecossistema 360 da Globo, que passa pela TV aberta, que vai pelos canais Globo, que passa pelo digital, faz com que a gente tenha uma oferta de publicidade diferenciada no mercado. Amplia as possibilidades de conexão das marcas com o público por meio do nosso ecossistema e, no caso da ViU, o ecossistema de criadores”, explicou.
Foto principal: Leonora Bardini, diretora executiva da TV Globo. Foto: Fábio Cordeiro/divulgação
