Nossa pulsante indústria de tecnologia de pagamentos é uma das mais dinâmicas da economia, vivendo uma evolução constante que se intensifica de forma exponencial nos últimos tempos. No Brasil, estamos na vanguarda da inovação e próximos de um novo ponto de inflexão tão importante quanto a adoção do chip, a multiadquirência, a tokenização e os pagamentos por aproximação: o novo padrão de autenticação 3DS 2.0.

Com a nova versão da autenticação de três pontas (portador, estabelecimento comercial e emissor), a segurança das transações online será amplificada por meio do aumento da quantidade de informações disponíveis aos emissores e também da possibilidade da implantação mais eficaz dos famosos desafios aos portadores (na forma de tokens por SMS, notificações push de aplicativos e confirmação por senha ou biometria).

Evoluções tecnológicas como essa são sempre bem-vindas. A autenticação com certeza, ajudará os estabelecimentos comerciais a reduzirem seus custos operacionais e riscos de chargeback de forma segura. No entanto, para um resultado satisfatório, recomenda-se sua utilização aliada a uma ferramenta robusta de prevenção a fraudes. Abaixo estão 4 motivos importantes pelos quais os estabelecimentos comerciais devem manter seus sistemas de controle de risco ativos, junto com a utilização do novo padrão de autenticação:

  • Transações fora do escopo de autenticação: seja por motivos em que a regulamentação não exige ou por razões de estratégia de negócio, a verdade é que você provavelmente não irá autenticar 100% de suas transações. Para uma aceitação segura desse grupo de transações não autenticadas, é preciso que sua solução antifraude esteja funcionando de forma eficiente.
  • Fraude não diz respeito apenas ao liability shift: mesmo que a responsabilidade sobre a transação esteja com o emissor que autenticou a transação, você ainda precisa se manter dentro dos limites de chargeback estabelecidos pelas empresas de tecnologia de pagamento.
  • Você no controle: abrir mão do seu antifraude signfica abrir mão da gestão de seus pagamentos. Significa também abrir mão do controle de sua performance de aprovação, experiência do cliente e níveis de chargeback. Um sistema antifraude mantém o estabelecimento comercial no comando e permite, por exemplo, aceitar transações de clientes conhecidos dispensando um desafio exigido pelo emissor na autenticação.
  • Proteção da marca: sem a camada de proteção de um antifraude você pode ficar exposto a um aumento nos ataques de fraude. Isso trará como consequência uma redução na taxa de aprovação nos emissores, incremento de autenticações enviadas para desafio e em um risco de imagem para a marca com potencial redução de confiança dos consumidores.

O novo formato de autenticação dos portadores é realmente uma tecnologia incrível e extremamente promissora para o futuro do e-commerce. Ainda assim, quando o assunto é mundo online não existe uma “bala de prata”. Manter um sistema e uma estratégia de controle de risco dentro do estabelecimento comercial é condição fundamental para que essa nova camada de proteção entregue todo o resultado que pode, levando o negócio digital a um novo patamar.