Modelo mais barato custava US$ 2,25 milhões. (Crédito: divulgação)

Por dentro, um smartphone normal como qualquer outro. Possivelmente, defasado, em 2022. Mas, por fora, era o celular mais caro do mundo, cujo posto mantém até hoje. Antes mesmo do anúncio oficial do iPhone 6, pela Apple, o Falcon Supernova iPhone 6 Pink Diamond foi apresentado ao público em 2014. Com carcaça em ouro rosé 24 quilates, a parte de trás do celular vinha adornada com o um diamante rosa. O preço? Uma bagatela de US$ 48,5 milhões. 

Para quem não tinha tanto dinheiro assim, a companhia americana Falcon disponibilizava outros 20 modelos luxuosos customizáveis do smartphone da Apple, divididos em duas coleções, Supernova e Bespoke. Pelo valor inicial de US$ 2,25 milhões era possível adquirir um dispositivo com carcaça em platina e diamante com corte esmeralda. Algumas das outras pedras preciosas que podiam ser escolhidas eram diamante negro, safira, esmeralda e rubi burma.

Pelo valor milionário, a companhia oferecia alguns benefícios, como garantia vitalícia contra defeitos. Em contrapartida, o comprador precisava fazer um depósito de metade do valor do dispositivo na hora da compra, além de esperar 10 semanas para a entrega. Também tinha ao seu dispor um serviço de concierge, oferecido pela Falcon. Mas quem compraria um celular desses? Surgiram rumores de que Nita Ambani, esposa de Mukesh Ambani, na época o homem mais rico da Índia, possuía o item de luxo, mas isso foi desmentido posteriormente. Até hoje, não se sabe quem conseguiu pousar as mãos no smartphone. Não há nem mesmo fotos reais do produto na Internet.