Em tempos de aplicativos de streaming de música instalados no celular, o ringtone parece um passado distante. Imagine, então, os ringback tones, que eram sons ou música que o chamador ouvia ao ligar para alguém, enquanto esperava ser atendido.

Os ringback tones, ou som de chamada, podiam ser personalizados pelos usuários, com conteúdos diferentes dependendo para quem ele estava ligando, como um rock, por exemplo, para uma chamada do pai, música clássica para a mãe e a piada do dia para os amigos.

Os ringtones já tinham tido um imenso impacto na indústria e com os ringback tones não foi diferente. Em 2004, o mercado mundial de ringtones valia mais de US$ 2,5 bilhões, como apontou um estudo do Yankee Group. Além disso, o produto gerava muito interesse.

Na época, relatórios da Ovum (Instituto de Pesquisas), na Coréia do Sul, mostraram que as operadoras lançaram o serviço em 2002 com uma penetração estimada de 49% ou 17 milhões de conexões. A funcionalidade era muito popular na Ásia.

O serviço perdurou popular no Brasil até meados da década de 2010. Pelo menos até 2015, 10 milhões de usuários usavam o serviço pela Claro no Brasil, que ainda pode ser contratado por SMS. A TIM possuiu um aplicativo de som de chamada, mas foi descontinuado. A Vivo também chegou a oferecer o serviço, mas não existe mais.

Fora do país, os sons de chamada atingiram o pico por volta de 2008. Para se ter uma ideia, em 2011, a operadora norte-americana AT&T parou de oferecer o serviço e, em agosto de 2020, a Verizon foi a última a acabar com os ringback tones.

Os hábitos dos usuários mudaram junto com a tecnologia de telefonia móvel e a expansão de outras formas de comunicação, como redes sociais ou ainda aplicativos de mensagem instantânea, como o WhatsApp, acabou ajudando a acabar com os sons de chamada.

@isabelclanc Bring back ringback tones #ringbacktone #2000s #nostalgia #nostalgic #2007 #millennial #genx #xennial #millennials #throwback ? original sound – Isabel Clancy

 

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