*Atualização em 16 de maio às 15h, com especificação de dados IoT | Os acessos pré-pagos fecharam o mês de fevereiro deste ano representando 38% da telefonia móvel. Este era o patamar ocupado pela modalidade pós-paga em fevereiro de 2018. Desde então, as posições se inverteram.
O resultado é influenciado pelos acessos IoT (M2M), que cresceram nos últimos anos, além dos pontos de serviço (maquininhas de cartão)*.
Ao todo, os dados atualizados pela Anatel apontam 263 milhões de acessos na rede móvel, incluindo IoT e pontos de serviço. Destes, 162,7 mil estão em planos pós-pagos, 62% do total. Já o pré-pago tem 100 milhões de assinaturas, número este que representava a base de 2008, quando eles eram maioria, 81%, e os clientes pós-pagos não passavam de 20 mil.
O monitoramento da Anatel mostra que a virada na proporção entre pós-pago e pré-pago ocorreu entre 2020 e 2021, período da pandemia de Covid-19 e início do 5G, apesar disso, a trajetória já vinha sendo de mudança nos anos anteriores.
Quanto aos acessos do tipo “padrão” que diz respeito aos planos convencionais, sem considerar IoT e maquininhas, o total de chips fechou em 212,9 milhões* em fevereiro deste ano. Neste caso, a virada na proporção de clientes pós-pago e pré-pago foi constatada no início de 2024.
A mais recente Pesquisa de Satisfação e Qualidade da Anatel, referente a 2024, que analisa apenas os clientes pessoa física, mostra que os usuários de pós-pago estão dando notas cada vez mais altas para os serviços. No levantamento, que considera pontuações de 0 a 10, a média do pós-pago passou de 6,9 para 7,7 nos últimos dez anos. Por pouco, o pré-pago ainda é o mais bem avaliado, com índice de 7,8.
Pré-pagos e pós-pagos por região
Regionalmente, o pré-pago está mais presente nas regiões Sudeste (36%) e Nordeste (32%), com menos acessos no Sul (14%), Norte (10%) e Centro-Oeste (8%).
O 5G é a tecnologia indicada em 42,4 milhões de acessos nos dados de fevereiro deste ano, destes, 31,5 milhões são pós-pagos, com ampla maioria no Sudeste (18 milhões).
Empresas
Ao todo, a Vivo segue na liderança dos acessos da rede móvel, com 102,3 milhões de acessos, seguida da Claro (87,4 milhões), da TIM (61,8 milhões) e da Algar (4 milhões).
No primeiro bimestre deste ano, a telefonia móvel, de forma geral, registrou 153 mil novos acessos. O número é menor do que o registrado no primeiro bimestre do ano passado, quando houve ganho de 1 milhão de acessos. O comportamento no início do ano, no entanto, não segue um padrão. A exemplo da virada entre 2023 e 2024, que houve redução de 1,3 milhão de acessos entre dezembro e fevereiro.
Imagem principal: ilustração gerada com IA pelo Mobile Time