“À exceção talvez do setor petroquímico, nenhum outro investe tanto no Brasil quanto o de telecom. No entanto, somos pouco ouvidos. Não temos a representatividade política de outros setores”, comentou o CEO da Telefônica Vivo, Eduardo Navarro, durante a apresentação de um manifesto por um novo pacto digital criado pela operadora, nesta segunda-feira, 1, em São Paulo.

Um dos caminhos para conquistar essa representatividade seria a criação de uma confederação que reunisse os setores de telecomunicações e de tecnologia da informação. A ideia já está em gestação e um dos seus objetivos é garantir parte dos recursos do sistema S para a capacitação de profissionais de TIC no País.

Eleições

Sobre as eleições brasileiras, Navarro garantiu não temer qualquer desastre, independentemente de quem seja o próximo presidente, e disse que a companhia pretende investir mais em 2019 do que investiu este ano. “Tenho mais medo de perdermos uma oportunidade. Economias que competem conosco por recursos estão crescendo 5% ao ano e atraindo capital. Se nós continuarmos crescendo apenas 1,5%, perderemos uma enorme oportunidade de andar mais rápido”, analisou.