Em setembro, o Brasil tinha 1,6 milhão de lojas online, um incremento de 2,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Houve, portanto, uma desaceleração ano contra ano, já que o crescimento em 2021, na comparação com 2020, foi de 22%. Os e-commerces representam apenas 7,8% do total de websites brasileiros e cerca de 72% do comércio eletrônico contam com mídias sociais – sendo o Facebook a rede mais utilizada e o Instagram aquela que mais ganha espaço, pulando de 9%, em 2016 para 24% em 2022. Os dados são da 8ª edição da pesquisa Perfil do E-Commerce Brasileiro”, realizada em parceria entre PayPal e a BigDataCorp.

Outro ponto revelado pela pesquisa é que as plataformas responsivas seguem crescendo, mas em menor velocidade já que grande parte das lojas (86%) já estão adaptadas.

O levantamento registrou uma queda na participação de lojas com faturamento anual de até R$ 250 mil, recuando de 53% em 2021 para 48% este ano. No entanto, negócios que vendem até R$ 1 milhão anualmente correspondem a 65% do total.

Boa parte dessas lojas online (44%) não possuem empregados formais. No entanto, houve um crescimento, na comparação com 2021, na parcela de empresas com mais de dois colaboradores contratados, que hoje totaliza 21%. O estudo indica ainda uma diversificação de canais de venda: a proporção de e-commerces que possuem loja física é a maior desde a primeira edição da pesquisa, em 2015, representando 19% do total. Os marketplaces também estão ganhando mais atenção: o número de e-commerces presentes em pelo menos um marketplace aumentou 11% em quatro anos.