Claro, TIM e Vivo entraram com um processo junto à Câmara de Arbitragem do Mercado da B3 nesta segunda-feira, 3, contra a Oi. O motivo é o questionamento do preço de fechamento da operação de venda dos ativos da Oi Móvel.

O trio de operadoras pediu, em 19 de setembro, o ressarcimento de R$ 3,2 bilhões, dinheiro este de pós-fechamento calculado pelo assessor econômico contratado KPMG. Claro, TIM e Vivo alegam que a Oi investiu menos do que prometeu no acordo de compra e venda.

Na avaliação das compradoras, o valor total que podem reter é de R$ 1,4 bilhão. Além desse montante, Claro, TIM e Vivo propõem que a Oi devolva “a diferença entre o valor do ajuste pós-fechamento pelas compradoras e o valor retido”, o equivalente a R$ 1,7 bilhão, sendo: R$ 769 milhões da TIM; R$ 587 milhões da Vivo; e R$ 383 milhões correspondente ao valor a ser devolvido à Claro. Ao todo, o assessor econômico encontrou o montante de R$ 3,2 bilhões, o que seria um desconto de 20% sobre o valor total da compra, R$ 16 bilhões.

À época, a Oi enviou nota ao mercado dizendo que “discorda veementemente do valor do ajuste pós-fechamento pelas compradoras”, e entendeu que o cálculo apresenta “erros procedimentais e técnicos”, havendo equívocos na metodologia, nos critérios, nas premissas e na abordagem adotados pelas compradoras e seu assessor econômico, a KPMG.