|Publicada originalmente no Teletime | A Anatel referendou em reunião do Conselho Diretor nesta quinta-feira, 3, o projeto piloto para conectividade em escolas do Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape).

Relator da matéria no colegiado da Anatel, o conselheiro Emmanoel Campelo apontou que a conexão de escolas da rede pública deve ser iniciada já na segunda quinzena de novembro, mas que o piloto só estará totalmente concluído em março de 2023.

Mesmo tais prazos foram considerados desafiadores, afirmou Campelo. Neste sentido, foi solicitado que o presidente do Gape, conselheiro Vicente Aquino, comunique ao Conselho Diretor qualquer necessidade de prazo adicional para o projeto.

O piloto em questão deve atingir 177 cidades de dez cidades, sendo duas em cada região do País. Elas deverão ser equipadas com recursos como rede de última milha, banda larga, rede interna, rede elétrica e laboratório de informática, relatou Campelo.

A definição dos municípios pelo Gape ocorreu a partir de critérios como índice de desenvolvimento humano (IDH) municipal, densidade da banda larga, parcela de alunos conectados e localizações diferenciadas, como comunidades indígenas e quilombolas.

Ao todo, o Gape dispõe de R$ 3,1 bilhões em recursos do leilão do 5G para aplicação em iniciativas de educação conectada. As primeiras cidades a contarem com projetos financiadas com o montante são as seguintes:

  • Norte: Pau D’Arco (PA), com 11 escolas, e Espigão do Oeste (RO), com 22
  • Nordeste: Baía da Traição (PB), com 17 escolas, e Santa Luzia do Itanhy (SE), com 21
  • Centro-Oeste: Gaúcha do Norte (MT), com 15 escolas, e Cavalcante (GO), com 22
  • Sudeste: Berilo (MG), com 23 escolas, e Silva Jardim (RJ), com 21
  • Sul: Entre Rios (SC), com 10 escolas, e Coronel Domingos Soares (PR), com 15