A Fiserv foi escolhida como a fornecedora de adquirência da Banqi (Android, iOS), o braço financeiro do Grupo Casas Bahia. Em um modelo de acquiring-as-a-service (adquirência como serviço, na tradução livre do inglês para o português), a parceria levará o serviço financeiro para 1 mil lojas da Casas Bahia e 200 unidades do Ponto (ex-Ponto Frio).

Em conversa exclusiva com Mobile Time, Frederico Souza, vice-presidente de precificação, planejamento e alianças da Fiserv no Brasil, explicou que a parceria é de longo prazo é terá o ponto de contato, liquidação e processamento.

O executivo afirmou que os primeiros testes internos estão em curso, mas não deu prazo de implantação em larga escala. Após a implementação da adquirente white label nas lojas físicas, a Banqi também terá este serviço em seu comércio eletrônico.

Fiserv customiza

Souza explicou que a solução é customizada ao gosto do cliente. Ainda não tem, mas a empresa de pagamentos poderia ter a inclusão de logística, atendimento, crédito fumaça e até da Clover, o ecossistema de pagamento que a Fiserv lançou no final do passado e que poderia levar, por exemplo, os totens de autoatendimento e tap on phone às lojas. Essas tecnologias podem ser adicionadas à medida que a parceria entre as duas empresas evoluir.

Entre os motivos para Banqi aderir a esse formato, o VP da Fiserv explicou que o modelo as a service de adquirência traz “facilidade e agilidade” para quem deseja entrar neste universo, além de ser mais barato que montar uma operação do zero. Também afirmou que por ser flexível e customizável, a implementação é feita em questão de meses. E que este formato também pode ajudar as empresas a ganharem receita com adquirência, enquanto seguem com o pedido de licença junto ao Banco Central.

“Quando olhamos a adquirência, nós vemos vários players querendo entrar. Essas pessoas querendo entrar são bancos, comércios, instituições de vários modelos, gente que quer migrar do parceiro atual. Eles buscam eficiência, flexibilidade, agilidade, governança. E estamos sempre aderentes aos mandates de bandeira e regulatório”, disse. “Nós vemos uma plataforma que ajuda na proposta de valor que o cliente tem. Pode ser para domínio do cash management, antecipação de recebíveis, estreitar relacionamento com o cliente e ter maior domínio do fluxo financeiro. O parceiro quer ter domínio do ecossistema. Acaba que nós conseguimos levar para eles uma plataforma ágil, barata e variável”, completou.

 

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