A Universidade Estácio de Sá lançou nesta quinta-feira, 4, sua nova ferramenta de ensino, a Didátic@. Com esse projeto, alunos dos cursos de Direito, Engenharia, Administração, Gastronomia, Arquitetura e Hotelaria recebem, no segundo período da faculdade cursada, um tablet (modelo YPY da Positivo ou STi da Semp Toshiba) com uma plataforma embarcada que disponibiliza material didático no semestre. Na plataforma educacional digital, alunos e professores podem acessar os textos indicados para as aulas, fazendo marcações ou acrescentado comentários e links de vídeos relacionados, por exemplo. Esse material personalizado pelo aluno ou pelo professor pode ser compartilhado com alunos de todo o Brasil ou com um grupo selecionado, favorecendo a interação entre os estudantes. É possível avaliar o conteúdo publicado por alunos ou professores.

Pedro Graça, diretor executivo de mercado da Estácio de Sá, ressalta que a ideia da Didátic@ é propiciar um aprendizado em padrões colaborativos, em que alunos e professores podem contribuir com a formação do conhecimento. “O aluno aprende de forma colaborativa e ainda se acostuma a lidar com a mais nova tecnologia no dia a dia.”, ressalta Graça.  Para Paula Caleffi, diretora executiva de ensino, a mobilidade é uma realidade na vida dos estudantes e deve ser explorada porque apresenta muitas potencialidades para a democratização do conhecimento: “na economia do conhecimento, o que integra valor é o trabalho intelectual, construído de forma coletiva e mediado por plataformas digitais”, argumenta.

O uso de tablets como material didático tem sido incorporado ao método de ensino da instituição desde março de 2011, quando foi lançado o projeto piloto que distribuiu o dispositivo móvel para 5 mil alunos da universidade. Atualmente, já são 20 mil alunos utilizando tablets para fins didáticos e a expectativa é de que até 2015 os 200 mil alunos da Estácio de Sá tenham acesso ao equipamento. Segundo Graça, a preocupação central da Estácio de Sá é com a segurança da plataforma digital, que é totalmente controlada, inclusive no que diz respeito à reprodução dos arquivos. “A gente garante que o sistema de downloads seja sempre feito obedecendo aos critérios de direitos reprográficos estabelecidos pela ABDR (Associação Brasileira de Direitos Reprográficos)”, alerta Érica Justo, gerente de inovação da universidade.