Empresa norte-americana especializada em tecnologia da educação, a Blackboard atua no mercado brasileiro há cerca de dez anos; no entanto, seu interesse pelo País cresceu consideravelmente de 2011 para cá e, atualmente, o Brasil tornou-se o carro-chefe dos seus negócios. Não é para menos: nos últimos dois anos a empresa registrou um crescimento de 300% em seu faturamento no País, após firmar parceria com a hoding educacional Grupo A. “Acreditamos muito no potencial do mercado brasileiro. O Brasil ainda está em um estágio embrionário de e-learning, e, por isso, tem muito espaço para crescer nesse segmento”, afirma Matt Small, presidente da divisão internacional da companhia.

Small esteve no Brasil na primeira semana de maio, a fim de conhecer mais a fundo as especificidades do mercado educacional do País e de expandir as parcerias, que, em 2012, incorporaram o Ibmec e a Universidade Feevale. A expectativa, segundo a Blackboard, é crescer 40% seu faturamento em 2013. O desafio para alcançar a meta é “fazer com que as instituições de ensino brasileiras entendam como os aplicativos móveis podem ser usados com finalidades pedagógicas”, explica o executivo. Considerando-se que o número de smartphones dobrou no Brasil no último ano, o projeto de integrar apps móveis à dinâmica das salas de aula não encontrará muitos obstáculos. O que falta é integrar, massivamente, o conteúdo móvel aos programas pedagógicos. “Os aplicativos mobile, que hoje são vistos como diferencial, em breve serão considerados praticamente obrigatórios. Em um futuro próximo, a educação será mobile", aposta.