O Pix está em ascensão nos pequenos negócios, com 66% deles aceitando transações Pix sem maquininhas de cartão, no formato de QR code estático (quando o varejista exibe uma chave ou código QR para pagamento). E 51% aceitam Pix direto nas maquininhas, com QR code gerado na tela. As informações são do novo levantamento da Fiserv e Sebrae-SP, feito com pequenas e médias empresas do estado de São Paulo, divulgado em coletiva nesta segunda-feira, 6, na capital paulista.

Sobre a transação via Pix, o estudo observa no interior de São Paulo que o modelo estático é muito mais oferecido (81%) do que o dinâmico (40%). A maioria dos pequenos negócios participantes da pesquisa que aceitam pagamento por maquininha aceita cartão de crédito (98%) e cartão de débito (96%). Somente 3% dos negócios mencionaram aceitar dinheiro, atrás das transferências bancárias (47%), boletos (32%) e vouchers (9%).

“O Pix cresceu bastante e provocou a queda do uso da transferência bancária, boleto e dinheiro”, afirmou Frederico Souza, vice-presidente de Precificação, Planejamento e Alianças do Brasil na Fiserv.

No total, 1,3 mil empreendedores paulistas participaram do estudo, sendo 69% microempresas (MEs) e 31% empresas de pequeno porte (EPPs). 

Em relação ao perfil dos empreendedores, a maior parte dos que usam maquininhas de pagamento têm uma faixa etária entre 40 e 59 anos (63%), sendo majoritariamente homens (63%). Além disso, 59% têm ensino superior ou pós-graduação completo, além de 13% com superior incompleto. Os dados apresentados sugerem um perfil demográfico com instrução superior em comparação com a população de São Paulo.

Entre os entrevistados, 70% utilizam maquininhas que operam com conexão Wi-Fi, enquanto 69,7% têm maquininhas que funcionam com chip de celular. Já as maquininhas fixas conectadas por cabo ou linha telefônica são usadas por 8%. Em relação ao número de máquinas que ficam em operação nos estabelecimentos, 38% usam apenas uma, 40% possuem duas, 11% têm três.

Expectativa para o próximo ano

Aproximadamente 47% dos empreendedores acreditam que o próximo ano será melhor do que o ano anterior, enquanto 14% acreditam que será igual. Por outro lado, 28% mostram preocupações de que será pior. O restante (11%) não sabe o que esperar.