Ilustração: La Mandarina Dibujos/Mobile Time

A prefeitura de São Paulo aprovou a criação de um grupo de trabalho para estudar o uso do serviço de mototáxi via apps. Em publicação no Diário Oficial do Munícipio nesta terça-feira, 10, o GT foi pedido pelo secretário municipal de Mobilidade e Trânsito em exercício, Alexandre Trunki, e terá apenas funcionários da pasta.

De acordo com o documento, o intuito do grupo de sete servidores e mais o secretário é analisar e propor medidas sobre a possibilidade de autorizar ou negar a “atividade de transporte individual remunerado de passageiros por motocicletas, mediante a utilização de aplicativos”.

Porém, o grupo deve ter como prerrogativas:

  • Cumprir programa de metas da cidade que busca chegar em 2024 com média de 4,5 mortes por 100 mil habitantes por acidente no trânsito por ano;
  • Analisar eventuais impactos ao sistema de saúde;
  • E considerar a deliberação do Comitê Municipal Viário (CMUV) e o decreto municipal 62.144/2023 de suspensão do serviço de mototáxi na capital paulista.

Vale lembrar, a Uber lançou o serviço de mototáxi na cidade de São Paulo na última quinta-feira, 5. No mesmo dia, o prefeito Ricardo Nunes anunciou que suspenderia o modal, algo que foi reproduzido oficialmente no decreto 62.14 da sexta-feira, 6. Mas, pelo que averiguou Mobile Time, as corridas individuais com moto continuam disponíveis dentro do aplicativo.

Segurança cidadã

Além do GT de mototáxi, a prefeitura informou nesta terça-feira, 10, que o aplicativo SP+Segura (Android, iOS) chegou aos 100 mil usuários cadastrados desde seu lançamento em 2017. Ao todo 2 mil novos usuários se registraram em 2022 no app. Com mais de 130 mil registros em sua história, o SP+Segura permite ao cidadão alertar a prefeitura sobre problemas na cidade como falta de energia, queda de árvore e pichações.