Plataformas de dinheiro móvel vão movimentar US$ 870 bilhões em 2026 em mercados emergentes, o que representará um crescimento de 38% em comparação com a projeção de US$ 555 bilhões para 2021. As estimativas são da Juniper Research.

São chamados de “dinheiro móvel” os serviços de carteira digital criados por operadoras celulares para a movimentação de recursos financeiros através do celular. Tais serviços são particularmente bem-sucedidos na África, no sudeste asiático e no Oriente Médio, em razão da baixa bancarização da população. Muitos foram lançados ainda na época do 2G para operação através de SMS em feature phones. Um dos casos mais célebres é do serviço M-pesa, do Quênia. 

Para os próximos anos o crescimento será puxado pela transformação desses serviços em plataformas de pagamento, integradas com sites de comércio eletrônico, e pelo lançamento de novos serviços financeiros pelas operadoras, como microcrédito, microsseguros e micropoupança. Somente o segmento de microcrédito deve apresentar um crescimento de 180% em países emergentes ao longo dos próximos cinco anos, estima a Juniper.