A receita mundial com conteúdo móvel cresceu 24% em 2020, passando de US$ 98 bilhões para US$ 122 bilhões, informa relatório do Mobile Ecosystem Forum (MEF). É considerado como conteúdo móvel qualquer serviço digital consumido prioritariamente através do celular e que envolva a entrega de um conteúdo, seja de entretenimento, como jogos, filmes e música, ou de educação ou estilo de vida. Estão incluídas nessa conta tanto as vendas através do billing das lojas de aplicativos quanto por meio de direct carrier billing (DCB). Vendas de produtos físicos e o uso de carteiras digitais não são consideradas conteúdo móvel.

A categoria de games lidera com folga o mercado mundial de conteúdo móvel, tendo sido responsável por 69% do faturamento em 2020, ou US$ 84,3 bilhões. Em seguida vêm as categorias de vídeo (17%); música (7%); estilo de vida (3%); educação (2%); e mercado editorial (2%). Não houve mudanças significativas nesses percentuais na comparação com 2019, segundo o MEF.

A App Store concentra 58% da receita mundial de conteúdo móvel. O segundo principal canal de vendas é a Google Play, com 30%. Outras lojas de aplicativos respondem por 7%. Os pacotes de operadoras representam apenas 3%. Outros canais, 2%.

37% do faturamento mundial com conteúdo móvel é oriundo da região da Ásia-Pacífico. A América do Norte e a Europa, por sua vez, respondem por 29% e 23%. A América do Sul representa apenas 6% e a África e Oriente Médio, 5%.