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A startup de desenvolvimento e consultoria de projetos mobile Quasar Systems espera terminar o ano com uma receita perto de R$ 1,5 milhão, um incremento cerca de quatro vezes em comparação com os R$ 380 mil de 2020. A companhia que trabalhou no passado com a criação dos apps DinDin, Sicoob Coop Kids e Engemix, hoje atua também com demandas como CTO as a service, um serviço que representa 40% do total dos contratos e que oferece apoio na gestão de empresas.

Segundo Rebecca de Oliveira, sócia-fundadora da empresa, o serviço de consultoria funciona com a oferta de estrutura terceirizada (CTO, líder operacional e desenvolvedores), algo que ajuda as empresas, pois muitos não conseguem manter um CTO e um time o tempo todo. Este serviço é oferecido em formato de horas, sendo que o pacote mínimo é de dez horas semanais.

“Crescemos nesse meio de startups. Nós sempre buscamos fazer o que era necessário, com o que tem e no tempo disponível. Não buscamos ter uma metodologia específica. A consultoria calhou de ser um diferencial. Desenvolvimento de software e construção são parecidos. Software precisa de arquitetura, planejamento, fluxograma. Planejamento deixa a execução mais barata”, explica Oliveira.

Outro modelo de negócios da empresa é por success fee, ou seja, projetos que têm apoio financeiro da Quasar. Posteriormente, os valores são abatidos à medida que o app começa a lucrar. Entre os projetos que foram feitos estão o Hey Pally (campanha de boca a boca com engajamento e prêmios para clientes) e Lux (um aplicativo de mobilidade da Serra Gaúcha).

Entre os projetos que estão no forno da startup está um app de mesadas infantis com uma empresa de “relevância do setor financeiro” que teve prova de conceito qualitativa, em uma base de 60 usuários, explica a executiva.

“Trabalhamos desde a parte de levantamento de requisitos, UX, UI e negócios (com parceiros). O desenvolvimento fica no final da jornada. Temos dez contratos ativos (atualmente), e tivemos mais de 50 projetos executados ano passado. Temos uma equipe de 15 pessoas. Os membros da diretoria e da gerência são físicos. As operações são descentralizadas, os desenvolvedores trabalham por squad, dentro e fora do Brasil”, completa.

Ao todo, a expectativa é terminar o ano com 100 clientes em sua carteira. Oliveira explica ainda que a companhia está com um projeto de rastreabilidade para o agronegócio baseado em tecnologia de descentralização, como blockchain. A sócia da Quasar acredita que esta pode ser a próxima fase da empresa.