As receitas de serviços e do segmento B2B da TIM cresceram por conta de “tendências positivas”, segundo Alberto Griselli, CEO da operadora. Em conversa com jornalistas na manhã desta terça-feira, 7, o executivo destacou a alta do ARPU no segmento pós-pago de 1,3% para 1,8%, na comparação do segundo trimestre de 2023 com o primeiro trimestre de 2024.

Vale dizer, essa comparação foi feita por ser um “trimestre limpo”, ou seja, sem o adicional de 1 milhão de clientes da Oi móvel que migraram em fevereiro do ano passado. Considerando as adições líquidas no mobile, sem contar o M2M, a TIM adicionou 415 mil clientes em sua base no primeiro trimestre de 2024.

Com isso, a ideia da TIM é crescer no market share pós-pago que atualmente está em 22%.

Pré-pago da TIM

Por sua vez, o pré-pago está negativo em adições de clientes neste mesmo período “limpo”, mas a companhia tem feito um trabalho de “more por more” que deve ser enfatizado no segundo trimestre deste ano. A proposta é aumentar o valor por mais oferta de GB para conectividade de modo a compensar e zerar a perda de assinantes no pré-pago.

Completam essa equação na receita de serviços a inclusão de add-ons, ou plugins na linguagem interna da TIM – que são as ofertas de serviços de valor adicionado (SVA) – como pacotes com assinatura da Netflix ou serviços da Amazon que ajudaram no incremento do primeiro trimestre de 2024.

B2B

No segmento corporativo, Griselli disse que a receita ainda é pequena, com “algumas centenas de milhões de reais”, se considerar o todo do faturamento do trimestre que foi de R$ 6 bilhões. Mas o B2B é importante para a estratégia de crescimento de receita, em especial o agronegócio com a nova linha de negócio TIM IoT Solutions.

Atualmente, a companhia tem dentro da divisão IoT Solution:

17 milhões de hectares e 224 mil propriedades rurais cobertos com LTE;

4,7 mil quilômetros de rodovias cobertas;

191 mil postes de iluminação inteligentes vendidos.

Inteligência artificial

Griselli também explicou que a companhia está traçando estratégias para uso de inteligência artificial e IA generativa na companhia, em um primeiro momento internamente, mas também com IoT e automação para os clientes em um segundo momento.

Auana Mattar, A CIO da TIM, complementou dizendo que essas tecnologias estão sendo usadas para melhorias no atendimento ao cliente e análise de sua experiência. Entre os casos de uso estão manutenção preventiva e preditiva das redes para trazer eficiência no serviço de rede levado ao cliente, sintetização de chamadas do call center e análise da demanda para melhorar processos e ofertas de produtos e serviços.

Atualmente, 50% de todos os contatos dos clientes com a TIM são digitalizados.

Importante afirmar, o avanço da TIM em IA está dentro da expectativa de investimento entre R$ 4,5 bilhões e R$ 4,6 bilhões para 2024. Mas a maior parcela deste investimento é destinada à expansão das redes 5G.

Mattar explicou ainda que, atualmente, os parceiros da TIM empreitada são Google e Microsoft.

 

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