Preços do iPhone para o mercado norte-americano em dólar e sem contrato com operadora (crédito: reprodução/Apple)

A Apple apresentou nesta quarta-feira, 7, os quatro modelos de iPhones de seu portfólio 2022: iPhone 14 Pro Max, iPhone 14 Pro, iPhone 14 Plus e iPhone 14. O site online da Apple no Brasil já apresentou os valores dos dispositivos, sendo o iPhone 14 aquele de menor valor: R$ 7,6 mil na versão com 128 GB de armazenamento.

Por sua vez, o mais caro é o iPhone 14 Pro Max de 1 TB de capacidade, com tecnologias mais avançadas em chip e câmeras. O handset será vendido por R$ 15,5 mil. O iPhone 14 Plus começa em R$ 8,6 mil na versão com 128 GB e o iPhone 14 Pro inicia em R$ 9,5 mil também na opção com 128 GB.

Durante o lançamento, Tim Cook, CEO da Apple, e Greg Joswiak, vice-presidente sênior de marketing da companhia, enfatizaram que os preços dos devices para o mercado norte-americano ficaram os mesmos das versões equivalentes dos iPhones 13. Em teoria, o preço se manteve estável no Brasil. Mas o portfólio da Apple tinha uma versão R$ 1 mil mais barata, o iPhone 13 mini, que não foi lançada na edição deste ano.

Configurações

Destaques do iPhone 14 Pro e 14 Pro Max (crédito: reprodução/Apple)

Basicamente, a diferença do iPhone 14 Pro para o Pro Max é o tamanho da tela, 6,1 polegadas para o Pro contra 6,7 para o Pro Max. A diferença de tela é a mesma na comparação entre o iPhone 14 Plus (6,7) e o iPhone 14 (6,1). Contudo, a comparação de outras especificações revela uma diferença gritante. Enquanto os iPhones 14 e iPhone 14 Plus têm chipset A15 Bionic e câmera principal de 12 MP, os iPhones 14 Pro e Pro Max têm o novo chipset A16 Bionic de 4 nanômetros, 6 núcleos de CPU e novo motor dedicado à tela (igual ao motor neural ou de câmera, por exemplo), e uma câmera principal de 48 MP. Além disso, a linha Pro conta com novos recursos como Always-On Display, que permite colocar widgets na tela de descanso, e gravação de vídeo em 4K em 30 FPS.

O portfólio 14 Pro e o iPhone 14 recebem ainda como novidade um sistema de emergência satelital que permite ao usuário enviar mensagens de lugares sem cobertura de rede celular. Contudo, esses serviços só começam a funcionar em novembro para EUA e Canadá. Os dispositivos também recebem um sistema de alerta de colisão, em caso de acidente de carro.

Conectividade

Kaiann Drance, vice-presidente de marketing de produto para o iPhone, explicou que os novos iPhones 14 serão eSIM only, ou seja, os primeiros handsets da companhia sem a bandeja de SIMcard. “Um eSIM é um SIM digital que elimina a necessidade de SIMcard físico”, explicou a executiva da Apple, ao dizer que este movimento ocorre pelo aumento do uso da tecnologia após um forte trabalho de divulgação das operadoras AT&T, T-Mobile e Verizon junto ao consumidor nos EUA.

Na prática, a ideia da Apple é dar mais praticidade ao usuário na hora de mudar o seu plano de operadora e evitar roubos de SIMcards físicos, por exemplo. Inclusive, Drance lembrou que é possível incluir múltiplos eSIM no mesmo handset, ou seja, múltiplos planos e números para um único celular.

Vale dizer, a Apple ampliou a cobertura de 5G em seu celular e agora terá 250 operadoras em 70 países aptas com o 5G nos novos celulares, inclusive no Brasil, segundo o site da fabricante.

Disponibilidade

Data da pré-venda oficial dos iPhones (crédito: reprodução/Apple)

Oficialmente, os consumidores poderão fazer a pré-compra dos iPhones 14, 14 Plus, 14 Pro e 14 Pro Max na próxima sexta-feira, 9. A disponibilidade nas lojas começa no próximo dia 16 de setembro. Contudo, alguns países como Turquia e Malásia terão acesso aos dispositivos apenas em 23 de setembro.

Para o Brasil ainda não há previsão de entrega dos devices.

O que tem na caixa

Conteúdo ofertado na caixa do celular iPhone 14 Pro, sem carregador (Reprodução: Site da Apple Brasil)

Vale dizer que o conteúdo das caixas segue apenas com o handset e o cabo de alimentação, segundo o site da Apple no Brasil. Ou seja, a companhia segue ignorando os pedidos do governo brasileiro para adicionar carregadores. Na última terça-feira, 6, o Ministério da Justiça aplicou uma multa à Apple no valor de R$ 12 milhões, proibiu novas vendas de handsets sem carregadores e ainda pediu que o registro dos devices fossem cancelados junto à Anatel e ao Inmetro.