Ilustração: Cecília Marins/Mobile Time

A Check Point mira crescimento entre o mercado de pequenas e médias empresas (PMEs) em 2023, que ainda é pequeno no seu faturamento, além de consolidação entre as grandes. Em conversa com jornalistas especializados nesta quarta-feira, 7, Eduardo Gonçalves, country manager Brasil da companhia, explicou que a empresa quer mudar a visão que tem neste segmento do mercado.

De acordo com o executivo, antes, a Check Point era vista pelo mercado como uma empresa “cara” com o portfólio “restrito”. Agora, a companhia quer chegar e explicar às PMEs que a empresa está adaptada às suas necessidades com solução fim a fim.

Para isso, uma das principais apostas da empresa de cibersegurança é a plataforma Horizon, que faz a orquestração das operações em painel de controles, além dos serviços: CloudGuard, de proteção da nuvem; Quantum, de segurança das redes; Harmony, de segurança e acesso dos usuários, inclusive em mobile.

Neste cenário, o country manager afirmou que o seu grande desafio de negócios em 2023 é a capilaridade. Para isso, a Check Point fará um trabalho mais próximo de educação em seus canais de venda para chegar a este público.

Consolidação

Em outro segmento que a Check Point é mais madura, das grandes empresas, a ideia é consolidar sua presença. Gonçalves explicou que pretende oferecer sua tecnologia de ponta a ponta para as grandes, de forma que unifiquem grande parte de sua proteção. Isso sem distinção de setor.

“Em termos de crescimento, nós vemos oportunidades em todas as verticais. Hoje somos muito fortes em financeiro e governo. Mas vemos um crescimento muito forte em saúde e manufatura pelo avanço da Internet das Coisas, além de varejo – em todo o e-commerce e na necessidade de digitalização”, disse o country manager.

De acordo com Fernando de Falchi, gerente de engenharia de segurança da Check Point no Brasil, o mercado quer isso, mas na prática, não o faz. Isso acontece em parte pelo legado que muitas das firmas têm. Mas as companhias estão mudando este cenário, devido à maturidade de muitas delas em transformação digital.