A pandemia de Covid-19 não só acelerou a transformação digital nas empresas, mas também nas pessoas. Muitos – seja por falta de acesso ou falta de interesse – tiveram que se adaptar a resolver assuntos, trabalhar e estudar via online, com um dispositivo – seja ele pequeno como um smartphone ou maior, como um notebook. O impacto na sociedade foi grande e, segundo pesquisa realizada pelo Google, 67% dos pais e responsáveis na América Latina estão mais confortáveis hoje em ter seus filhos usando um dispositivo conectado à Internet do que antes da pandemia. Ainda de acordo com o estudo, o Brasil é o país da região em que as crianças ganham um dispositivo celular para acessar a Internet mais cedo: em média, com 8,9 anos, seguido de Chile (9,2 anos) e México (9,5). A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira, 8, dia da Internet Segura.
No País, 88% confiam que seus filhos os informariam caso estivessem enfrentando algum problema de segurança digital. Mais de 70% dos pais acreditam que suas crianças estão bem informadas sobre os problemas relacionados à segurança online. 74% dos entrevistados pesquisaram mais sobre o assunto segurança na Internet (sendo vídeo o formato predileto); e 82% disseram terem tido uma conversa significativa com seus filhos sobre o tema. Por fim, na região, a maioria dos pais e responsáveis (95%, em média) diz acompanhar as atividades de suas crianças por meio dos seus dispositivos. Vale dizer que, segundo o Google, em 2021, as pesquisas por “como impedir o roubo de identidade” aumentaram mais de 110%.
Entre os assuntos que causam maior preocupação entre os pais e responsáveis estão aliciamento infantil (17%), privacidade e segurança (16,5%) e acesso a conteúdo inapropriado (16%).
O estudo realizado pelo Google ouviu 3.023 pais e responsáveis de crianças de 5 a 17 anos de países da América Latina, como Argentina, Colômbia, México, Peru, Chile e Brasil.
Panorama Mobile Time/Opinion Box
Vale lembrar que a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box Crianças e Smartphones no Brasil aponta que 49% das crianças brasileiras de 0 a 12 anos possuem um celular próprio. Na faixa etária de 7 a 9 anos, 59% possuem smartphone próprio e entre 10 e 12 anos a porcentagem aumenta para 79%.
