A Polifrete (Android), uma empresa de serviços de frete por aplicativo que possui investimentos de R$ 1 milhão da Policard, espera arrecadar R$ 10 milhões em sua próxima rodada de investimento e crescer mais de 300% em termos de faturamento quando comparado a 2015. Sem abrir os números, a empresa afirma que, apenas no primeiro trimestre de 2016, o crescimento foi superior 150% na comparação ano a ano.

Criada em Uberlândia, a empresa atua como um ‘marketplace de frete’ – fazendo a intermediação entre indústria, transportadora e motorista. Inicialmente, foi criada com o intuito de resolver um problema comum da região do triângulo mineiro: a contratação do frete, uma vez que muitos motoristas ficam parados esperando ligação para fazerem as entregas.

Hoje, a start-up conta com mais de 10 mil motoristas e 500 transportadoras cadastradas em seu sistema. Com o metódo de frete através do relacionamento entre indústria, transportadora e motoristas, a Polifrete monetiza por cada frete (entre 1% e 10% do valor de cada transação, dependendo da negociação). O CEO e fundador da companhia, Bruno Gregório, estima que colabora para uma economia de 20% nas empresas.

“Nosso diferencial competitivo é a solução, pois não somos apenas um buscador de fretes como os demais. Temos um time de especialistas em logística que analisam com o cliente a área como um todo e implementam as melhores soluções do mercado”, explica Gregório. O Polifrete se integra com vários sistemas e oferece rastreador, gestão de frotas, cartão frete e consultoria.

“Acreditamos que o mercado de logística está passando por uma mudança de cultura e para isso não adianta apenas usar um produto do gênero. Por isso que o Polifrete é diferente, pois traz ao cliente não apenas a solução mas sim a implementação, a integração, o treinamento, o suporte e o acompanhamento de perto do resultado”, completa.

Como o serviço não depende apenas da qualidade, mas também do atendimento, o executivo explica que há uma filtragem dos motoristas, analisando informações de antecedentes criminais e de cunho financeiro (Serasa).