O governo dos Estados Unidos recomendou à FCC – órgão do governo norte-americano que regula comunicações de rádio, TV, cabo e satélite – que atualize seus atuais limites de exposição à radiação proveniente de telefones celulares e reavalie sua metodologia sobre o tema. No início de 2012, um deputado norte-americano já havia encaminhado ao Congresso um projeto de lei obrigando as fabricantes a botarem em seus produtos etiquetas alertando para os níveis de radiação aos quais podem expor seus usuários.

A atual política de radiação do FCC se baseia em um estudo realizado em 1996. As fabricantes são obrigadas a fazer testes de radiação dos aparelhos móveis em relação à cabeça e ao corpo do usuário. Contudo, no que tange aos efeitos sobre o corpo, a metodologia pressupõe sempre a existência de um anteparo entre o aparelho e o usuário (como, por exemplo, uma capa ou caixa). O FCC alega que, atualmente, a maioria dos usuários carrega os telefones diretamente no bolso, e que, embora aparentemente pequena, essa diferença pode incidir sobre o grau de radiação absorvido pelo corpo humano.

O FCC se manifestou oficialmente sobre o tema, e afirmou que está reavaliando sua metodologia de avaliação de radiação para garantir a saúde e o bem-estar dos usuários.