|Publicado originalmente no Teletime| A Anatel encerrou nesta última quinta-feira, 7, a fase de questionamentos de interessadas no leilão de 5G. Solicitações de operadoras e entidades representativas foram recebidas pela agência, que deve transformar as respostas em um anexo do edital do certame.

Pelo lado das prestadoras de serviços, Claro, TIM e as operadoras regionais Brisanet, Sercomtel, Unifique, Um Telecom e Datora remeteram consultas e foram identificadas por TELETIME no sistema da agência. Reduzida, a relação não conta com operadoras e investidores tidos como interessados nas frequências que vão a leilão, o que não quer dizer que esses atores não venham a participar.

Por outro lado, escritórios de advocacia com histórico de representação no setor de telecom também enviaram questionamentos – casos do Mundie Advogados, do Mattos Filho, Souza Mello, Lafosse e do Stocche Forbes Advogados. Em paralelo, uma empresa com CNPJ associado a um especialista em trazer multinacionais ao Brasil também realizou consulta. Há ainda de questionamentos feitos por meio impresso que não constam ainda nos sistemas da Anatel. De qualquer maneira, quase todas as perguntas foram protocoladas com sigilo, de forma que só é possível identificar o autor. Em conversas informais com alguns dos players foi possível identificar alguns temas importantes levantados (Veja aqui).

Prazos

A Anatel deve responder os questionamentos de interessadas até o dia 18 de outubro, por meio de sua Comissão Especial de Licitação para o leilão de 5G. Já no dia 27 de outubro, a agência espera receber as propostas e os documentos de regularidade fiscal das concorrentes no leilão de 4 de novembro.

Maior oferta de espectro da história da Anatel, o leilão envolve autorizações de uso para as faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz.