A cada dia as notícias estão mais dinâmicas e o mundo mais veloz em busca de dados rápidos e práticos, estimulando as pessoas a passarem mais tempo conectadas trocando informações. Nesse cenário, os smartphones se tornaram um companheiro ideal para se manter  atualizado constantemente e, principalmente, facilitar o cotidiano das pessoas. Muito mais que um simples telefone – que recebe e efetua ligações -, ele pode ser considerado  um computador pessoal portátil com algumas funções e características de desktops e laptops.

Através dos smartphones, os usuários têm acesso ao correio eletrônico, navegam na web, tiram fotos, escutam músicas, armazenam vídeos pessoais ou de entretenimento, se divertem com jogos locais ou online e ainda realizam operações bancárias. O usuário pode, inclusive, se conectar  a redes de computadores utilizando as opções avançadas de conectividade (Bluetooth e WiFi). 

Se por um lado os smartphones trouxeram uma gama de facilidades que mudam a rotina de seus usuários, por outro eles podem se tornar um grande vilão caso informações pessoais ou sigilosas, tais como  dados de e-mails, dados particulares, mensagens trocadas ou  fotos pessoais armazenadas no aparelho,  se tornem públicas devido ao roubo de informações facilitado pela perda do aparelho, falhas de segurança nos aplicativos presente no dispositivo ou mesmo por algum dos diferentes vetores de ataque (SMS, Bluetooth, WiFi, navegadores Web, brechas em aplicações, e-mail etc) que tornam esses dispositivos móveis um alvo atraente para os cibercriminosos. Dessa forma, a segurança desses  dispositivos deve ser encarada de forma crítica e prioritária.

Algumas medidas podem ser tomadas para evitar os riscos:


• Uso de uma senha forte;
• Cuidado com as informações trafegadas em redes desconhecidas,
• Não permitir executáveis solicitados em mensagens desconhecidas que chegam por SMS ou email;
• Utilizar aplicativos que apagam todos os dados do aparelho em caso de perda contribuem para o aumento da segurança do smartphone;
• Estar atento às fragilidades do sistema operacional, de sua plataforma de desenvolvimento e, principalmente, dos aplicativos atribuídos ao aparelho.

Uma forte ameaça aos aplicativos para smartphones vem se popularizando e crescendo a cada dia. São os chamados malwares. O Wikipedia define malware (malicious software) como um software destinado a se infiltrar em um sistema de computador alheio de forma ilícita, com o intuito de causar algum dano ou roubo de informações (confidenciais ou não). Também pode ser considerada um malware uma aplicação legal que por uma falha de programação (intencional ou não) execute funções que se enquadrem na definição supra citada.

Aplicativos úteis, gratuitos e funcionais surgem frequentemente e logo são instalados nos smartphones por seus usuários, sem que antes consultem informações mínimas sobre eles. Em alguns casos, são coletados fora do repositório oficial de aplicações do fabricante do aparelho, o que significa dizer  que não foram testados pelos fabricantes quanto ao seu funcionamento e principalmente quanto à sua segurança, impedindo o fabricante de certificar-se se os mesmos estão livres de qualquer código malicioso e se não apresentam problemas de funcionamento.

Uma recomendação de como combater o malware é realizar o download de aplicativos somente do repositório oficial do fabricante do smartphone. E, sempre que disponível, atualizar os aplicativos e sistemas operacionais do seu smartphone, procurando levantar  informações a respeito deles.