A startup WiFi Legal precisou se reinventar por conta da pandemia de Covid-19. A empresa vinha se especializando na oferta de conexão Wi-Fi para eventos, usando equipamentos 4G com chips da Claro e da Vivo. Mas logo depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou pandemia, vários eventos foram cancelados ou adiados, causando uma ruptura brusca no fluxo de caixa da companhia.

Na semana seguinte, seu fundador e CEO, Wagner Sansevero, decidiu focar no mercado de home office, oferecendo pacotes para empresas que adotaram o trabalho em casa junto a seus colaboradores. Em apenas duas semanas de vendas, conseguiu levar sua solução para mais de 200 funcionários de empresas diversas.

A WiFi Legal tinha planos de virar um operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês) este ano. A ideia continua de pé, mas talvez demore um pouco mais, reconhece.

Velocidade

Durante as últimas semanas, a WiFi Legal percebeu uma melhora na velocidade média das redes móveis brasileiras, talvez por haver mais gente reclusa em casa utilizando o Wi-Fi da banda larga fixa.

“Tínhamos uma média de 20 a 30 Mbps de velocidade. A qualidade melhorou significativamente nas últimas semanas. A internet fixa teve queda de qualidade nesse período pelas pessoas estarem mais em casa, e aí a móvel ficou desafogada. Agora a móvel chega a 40 Mbps de média, a partir dos testes que fazemos todos os dias”, relata.