O Google anunciou nesta terça-feira, 10, uma série de novidades envolvendo segurança e avanços no Pix com a sua carteira. O Pix ganha um pincode para usuários terem uma proteção extra na hora de fazer um pagamento e a função antirroubo do Android virá como padrão a partir do Android 16.

Fabio Coelho, presidente da companhia no Brasil, explicou que o Bloqueio Remoto e o Bloqueio de detecção de roubo virrão como default de fábrica nos aparelhos vendidos no país ainda este ano. “Isso é um negócio (roubo de celular) que ouvimos falar muito no Brasil. Mas hoje tem países desenvolvidos, incluindo países da Europa, que também começam a usar essa solução criada aqui”, disse o executivo durante o evento Google for Brasil na cidade de São Paulo. “Essa medida (antirroubo por padrão) certamente ajudará a elevar sensivelmente a cobertura da proteção dos celulares por aqui”, completou.

O executivo informou que a solução já protegeu 50 mil dispositivos que foram bloqueados e não foram desbloqueados após o roubo ou furto em um ano que a solução está em uso no Brasil. E a funcionalidade teve alta de 30% de uso durante o carnaval deste ano, se comparado com períodos habituais.

Coelho revelou ainda que o Google firmou uma parceria com a Polícia Militar de São Paulo: quem fore vítima de roubo, furto ou assalto de handset vai poder usar o celular corporativo de PMs (terminais portáteis de dados ou TPDs) para entrar no Android Antirroubo, bloquear o celular e deslogar do dispositivo policial. Isso se dará por meio da suíte de apps do Google para a força de segurança paulista.

“Isso vai permitir que o policial apoie a vítima a usar o Bloqueio Remoto da tela a partir do aparelho utilizado por ele. Vai bastar inserir o número do celular do cidadão e seguir um protocolo”, completou o presidente do Google.

Vale lembrar, o Android Antirroubo venceu o prêmio Seleção Mobile Time 2025 na categoria inovação digital.

Pix no Google

Além do pincode, o Pix receberá outras atualizações focadas em melhorar a experiência de compras no e-commerce e no comércio de rua. A companhia colocará até agosto o Pix com Google Lens, QR Code, Circule para Pesquisar e no Chrome.

No Lens, o usuário não precisará trocar de app. Basta apontar a câmera do celular para o QR Code de pagamento e o usuário será direcionado para a carteira. De forma similar, o Circule para Pesquisa reconhecerá QR Code e chaves Pix (e-mail, telefone e CPF) para ser levado para uma interface de pagamento.

E o Pix no Chrome chega primeiro a grandes comércios eletrônicos e será expandida gradualmente. A ideia da empresa é que o brasileiro tenha mais facilidade ao pagar online, mas para isso é preciso que o navegador esteja em sua versão mais atual. Neste caso, o valor máximo por transação é de R$ 500, pois segue as regras da jornada de redirecionamento do Banco Central.

Imagem principal: Fábio Coelho, presidente do Google Brasil (divulgação)

 

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