A Copa do Mundo é um fantástico evento global que provoca simultaneamente grande rivalidade e união. Enquanto nós abraçamos a atmosfera magnífica que é criada no escritório, na escola, entre outros locais, as organizações devem considerar o impacto que o comportamento dos usuários pode ter na rede corporativa durante esse período. Ninguém quer perder um jogo, mas em eventos globais, o pontapé inicial não pode aguardar o tempo pessoal de cada um, o que significa que, infelizmente, para alguns de nós, os jogos acontecerão durante o horário de trabalho. Muitas organizações reconhecem a baixa produtividade durante os jogos, pois pelo menos um dos olhos estará sempre acompanhando os últimos resultados. 

Não importa se as organizações promovam um momento de folga durante um jogo importante, até  como uma oportunidade para a união da equipe, ou que simplesmente proíbam o uso de palavras associadas ao futebol: de qualquer modo elas não conseguem escapar do aumento do tráfego em sua rede, devido ao uso intensificado de streaming das partidas.  Em ambos os casos, há alguns elementos importantes de infraestrutura a serem considerados.

O primeiro é o fato de que você pode começar a ver mais dispositivos aparecendo em sua rede, provavelmente tablets e smartphones. A sua organização permite BYOD? Se sim, como você atualmente recebe os dispositivos conectados à rede? É um processo manual ou automático? Quanto tempo e recurso de TI é consumido neste processo? Você já garantiu que esses dispositivos de propriedade pessoal tenham limite de acesso à rede, para evitar potenciais ameaças à segurança?
Seja qual for a razão para permitir dispositivos de consumo em sua rede corporativa (Corporate-issued ou BYOD), certifique-se de implementar medidas de segurança apropriadas e políticas para proteger a rede contra atividades maliciosas. Permitir uma maior variedade de dispositivos em sua rede também pode significar consumir mais recursos de TI, uma vez que esses dispositivos devem ser provisionados para um acesso seguro. Com isto em mente, averigue a capacidade on-boarding da rede Wi-Fi do seu fornecedor, para garantir conectividade dos dispositivos ao mesmo tempo segura (por meio do acesso baseado em funções) e simples (por meio do dispositivo de método on-boarding). Em seguida, você precisa considerar como esses dispositivos adicionais podem reduzir o desempenho da rede Wi-Fi, uma vez conectados. Smartphones e tablets não têm conexões com rede com fio e, portanto, contam exclusivamente com o Wi-Fi. No entanto, quanto mais dispositivos se conectam a um determinado ponto de acesso sem fio, menor é a largura de banda para todos.

Soluções corporativas de rede sem fio devem oferecer a capacidade de gestão de largura de banda dos pontos de acesso. Se a rede estiver sofrendo um aumento de dispositivos móveis conectados ao Wi-Fi, dê uma olhada no balanceamento de carga (distribuição de dispositivos de clientes através de diferentes pontos de acesso para maximizar a largura de banda); na banda de direção (distribuição de dispositivos de clientes em diferentes rádios com um único ponto de acesso, para evitar que apenas um dos rádios seja super utilizado); na programação dinâmica de tempo de antena (priorizando dispositivos de clientes mais rápidos sobre os mais lentos); nos perfis de dispositivos e usuários (identificar quem e o que estão tentando enviar, em seguida, priorizar ou restringi-los de acordo com sua política de rede). Todos esses recursos vão garantir que sua rede corporativa funcione sem problemas.

Então, imagine que você esteja assistindo o jogo e comece a interferência na tela ou a qualidade é tão ruim que você não pode nem ver a bola, uma tragédia. Qualidade de Serviço (QoS) é fundamental para qualquer rede sem fio que suporta uma gama de usuários, dispositivos e aplicações. Não importa se você esteja assistindo a um momento crucial de um jogo ou tentando realizar uma conferência web vídeo com colegas em outro local: em qualquer situação a qualidade de voz e vídeo por meio da rede (com e sem fio) deve ser sempre priorizada.

Tradicionalmente, voz e vídeo em redes sem fio eram zonas proibidas devido a questões como roaming legado, largura de banda e latência. Hoje, as empresas fornecedoras de rede sem fio têm implementado avanços tecnológicos que garantem níveis de serviço adequados para os usuários, dispositivos e aplicações. Com os pontos de acesso suportando QoS, acordos de nível de serviço, roaming rápido e seguro, e visibilidade e controle de aplicativos, as funções de voz e vídeo em redes sem fio tornam-se uma alternativa viável aos serviços de comunicação legados de alto custo.

Não é apenas durante a Copa do Mundo que você vai ver mais dispositivos em sua rede; o aumento de dispositivos móveis nas empresas ainda está em sua infância. Comece considerando agora o quão bem você está preparado a partir de um ponto de vista de gestão, segurança e desempenho, caso contrário, enquanto o resto do mundo torce por sua equipe na Copa do Mundo, o único apoio que você estará mostrando é para as pessoas com raiva que não conseguem se  conectar à rede.