O Proh (Android, iOS), um aplicativo criado no Paraná para conectar clientes e profissionais liberais, já possui mais de 300 pessoas cadastradas na solução. Desses, 60 são profissionais de saúde que usam a plataforma para conversar com seus atendidos. “Até o final do ano, o nosso objetivo é atingir 5 mil profissionais”, disse Bruna Cavalli Reis, sócia-fundadora da plataforma.

“Queremos ter conhecimento do mercado brasileiro, não só do Paraná. E temos um objetivo de buscar o investidor, um smart money. Alguma empresa ou investidor que nos ajude a descobrir o nosso principal mercado”, completa. “No começo, estamos focando mais na medicina e na nutrição. Mas qualquer profissional de qualquer área pode se cadastrar”.

História e funcionamento

O app foi criado a partir de um problema que os fundadores (Cavalli Reis, Pietro Maués e Lucas Mengarda) observaram: o contato entre profissionais e consumidores fora do horário de trabalho. Segundo a fundadora, a relação ficou muito “informal” nas duas pontas, sendo que o profissional liberal ficou prejudicado nesta relação.

Como parte da ação na ferramenta, a companhia usa adesivos – enviado gratuitamente aos profissionais – com QR Codes: “Primeiramente, o profissional baixa o app, se cadastra e recebe um QR Code. Esse código é a forma de contato do profissional com o consumidor, ele passa o QR Code para o cliente. Depois, o paciente faz o download do aplicativo e escaneia o QR Code para se comunicar com o profissional”.

Segundo o site da startup, 1,2 mil mensagens foram trocadas entre profissionais e os seus clientes até agora. Atualmente o app está disponível em todo o Brasil.

Modelo de negócios

O Proh funciona como um canal exclusivo para troca de mensagens e ligações entre profissionais e seus clientes. O aplicativo serve também como uma renda extra para o advogado, médico ou nutricionista, por exemplo. Isso acontece pois o trabalhador liberal define se deseja cobrar e qual o valor por cada mensagem trocada, inclusive com a possibilidade de preço mais caro dependendo do horário.

Por sua vez, o consumidor pode pagar por mensagem singular ou comprar um pacote de cinco mensagens que pode ser voz, texto, vídeo ou imagem. Em caso de ligações telefônicas in-app – usadas apenas em caso de emergência –, a cobrança é feita por minuto.

A startup recebe 20% de cada transação com o cliente. Não há cobrança para profissionais liberais. O parceiro de cobrança da Proh é a Zoop.