A Bemobi mais que dobrou (+123%) a receita no segundo trimestre de 2022, passando de R$ 62 milhões para R$ 138 milhões. Segundo relatório financeiro divulgado nesta sexta-feira, 12, o desempenho do Brasil e o crescimento no Paquistão contribuíram para o incremento dos ganhos.

De acordo com a companhia, o resultado poderia ter sido melhor sem os efeitos macroeconômicos da guerra na Ucrânia e pelo impacto do câmbio com a melhora do Real na comparação com outras moedas. Neste novo cenário, o Brasil passou de 60% para 63% de representatividade no share de receita da empresa, e os ganhos internacionais reduziram de 39,6% para 36,3%.

Por serviços, a categoria de assinaturas contabilizou 33,2% do total da receita, seguida por pagamentos (31,8%), PaaS (22,4%) e microfinanças (12,6%). Um ano antes as assinaturas respondiam por mais de dois terços (69,7%) dos ganhos da Bemobi.

O lucro líquido foi de R$ 8,5 milhões, uma queda de 43% ante R$ 15 milhões do segundo trimestre de 2021. O resultado foi puxado pelo programa de recompra de ações cujo valor foi de R$ 17,7 milhões no segundo trimestre de 2022.

Ainda vale dizer que a companhia segue com apetite para aquisições, uma vez que tem um caixa robusto, com R$ 493 milhões.

Operacional

Para o consumidor final, o principal destaque é a alta de 1.172,5% em volume de pagamentos transacionado, que somaram R$ 1,5 bilhão no segundo trimestre de 2022 contra R$ 100 milhões de um ano antes. A companhia ainda acumulou 77 milhões de transações de microfinanças, mais que o dobro das 37 milhões de um ano antes. E, em assinaturas digitais, o incremento foi de 11%, ao passar de 32,5 para 36 milhões.

No corporativo, a companhia tem 85 bancos, operadoras e carteiras como parceiros em serviço de assinatura digital, 20 em solução de microfinanças, cinco em pagamentos digitais; além de 44 parceiros em PaaS, sendo 27 na plataforma Loop.