O Nubank fechou o primeiro semestre de 2018 com uma receita total (operacional + financeira) de R$ 503 milhões, um aumento de 103% ante os R$ 247 milhões obtidos um ano antes. Os resultados foram divulgados nesta semana pela fintech, que registrou um prejuízo de R$ 51 milhões no período, 30% mais que os R$ 39 milhões do primeiro semestre de 2017.

A receita operacional teve um aumento de 138%, de R$ 82,7 milhões para R$ 196,8 milhões na comparação ano a ano. A receita financeira foi de R$ 306,3 milhões, um incremento de 99% em relação aos R$ 154 milhões no mesmo período em 2017. E o prejuízo operacional teve um acréscimo de 59,5%, de R$ 185,1 milhões para R$ 292,3 milhões.

De acordo com a equipe de comunicação da companhia, o aumento no prejuízo deu-se por investimentos na plataforma, como a abertura do escritório em Berlim, Alemanha, e o aumento do quadro de funcionários, que quase dobrou em um ano – saltou de 515 para 1.166 colaboradores.

Ao Mobile Time, a companhia lembrou ainda que: “Se anualizarmos o resultado de agora, nós vemos uma melhora de 13% em comparação ao prejuízo de R$ 117 milhões apresentado no final do ano passado. E lembrando que desde o ano passado já operamos com fluxo de caixa operacional positivo (fechou com R$ 226,5 milhões no primeiro trimestre), garantindo a manutenção saudável da operação”.

Outro ponto que a fintech destacou como positivo são os recebíveis de cartão de crédito. O portfólio neste segmento teve aumento de 105%, saltando de R$ 1,9 para 4,4 bilhões. De acordo com o plano de negócios da firma, a previsão é que o crescimento no volume transacionado dos cartões já emitidos, bem como novos cartões e novos produtos, resultará em geração de lucros no futuro.

Novidades

O Nubank revelou ainda nesta quarta-feira, 12, que agora os clientes que fizerem compras no exterior não sofrerão mais com a flutuação do dólar em suas faturas. Agora, a instituição considerará o valor do dólar no dia do processamento da compra. Até então, o câmbio utilizado era da data de fechamento da compra, o que poderia implicar em alterações consideráveis para o consumidor.