Oi

Rodrigo Abreu, presidente da Oi. Foto: divulgação

| Publicada no Teletime | A Oi continua esperando que o final deste ano seja a reviravolta esperada em três elementos chaves: a venda da unidade móvel para a Claro, TIM e Vivo; a venda de parte da InfraCo; e o encerramento da recuperação judicial. Contudo, o presidente da operadora, , deixou claro que a companhia já trabalha com a hipótese de que as aprovações regulatórias ocorram até o final deste ano, enquanto as transações sejam finalizadas apenas no primeiro trimestre de 2022, uma vez que as aprovações regulatórias e concorrenciais necessárias podem sofrer alguma demora.

“Esperamos a conclusão do negócio da unidade móvel para o primeiro trimestre de 2022”, declarou ele em teleconferência de resultados trimestrais nesta quinta-feira, 13. Nas divulgações de resultados anteriores, a previsão era mais firme para o final deste ano.

Por outro lado, a conclusão da recuperação judicial mantém a previsão para maio de 2022. Existe a possibilidade de a empresa pedir o adiamento dessa etapa caso necessário, mas não houve indicação neste sentido até o momento. E também há a previsão da realização de um leilão reverso dos créditos até 2024.

Conforme demonstrou Abreu durante a teleconferência, o desempenho da Oi Móvel e da Oi TV DTH – agora chamadas de “operações descontinuadas”, apesar de a empresa não ter mencionado nada sobre a venda da unidade de TV por assinatura via satélite – não afeta a “Nova Oi”. “Não vemos nenhuma preocupação, não tem impacto nenhum. Há componentes múltiplos que, na realidade, devem ser vistos pela queda de vendas, não só nas áreas das duas grandes operações. É apenas ‘business as usual'”, avalia.