Crédito: Spotify

O Spotify (Android, iOS) apresentou nesta segunda-feira, 13, o seu conselho consultivo de segurança que visa analisar o comportamento de criadores de conteúdo e garantir que eles sigam o seu guia de regras. Entre os 14 nomes de peso da sociedade civil que estão no conselho, o destaque é para o único brasileiro, Ronaldo Lemos, advogado e membro do ITS Rio.

Em seu perfil no LinkedIn, Lemos explicou que será responsável “por pensar a América Latina em contexto global” dentro da plataforma de áudio.

Os nomes indicados para o conselho são:

  • Susan Benesch e Tonei Glavinic, do Dangerous Speech Project;
  • Emma Llansó, do Center for Democracy and Technology;
  • Danielle Citron;
  • Mary Anne Franks;
  • Alex Holmes;
  • Henry Tuck e Milo Comerford, do Institute for Strategic Dialogue (ISD);
  • Jonas Kaiser;
  • Mark Little e Áine Kerr, do Kinzen;
  • Ronaldo Lemos, advogado e membro do ITS Rio;
  • Christer Mattsson;
  • Tanu Mitra;
  • Desmond Upton Patton;
  • Megan Phelps-Roper;
  • Katherine Pieper e Stacy L. Smith, da USC Annenberg Inclusion Initiative.

Importante dizer, o conselho não terá papel arbitrário sobre conteúdos publicados ou criadores. A ideia é ter um grupo consultivo em temas como políticas de uso, desenvolvimento de recursos de segurança, mas também para guiar a companhia em temas como igualdade, impacto e pesquisas acadêmicas.

Vale lembrar, o conjunto de regras que o conselho do Spotify está baseado foi lançado após o imbróglio do Spotify com a publicação de fake news sobre o potencial das vacinas de combate à Covid-19 pelo podcaster Joe Rogan no começo deste ano.

Compra

Crédito: Spotify

Outra novidade do Spotify nesta segunda-feira foi a compra da startup Sonatic, uma plataforma que usa inteligência artificial para criar vozes atraentes, matizadas e realistas a partir de texto. Entre o uso que a companhia imagina para o text-to-speech está dar o contexto de um conteúdo para o usuário, como recomendações de músicas e podcasts quando ele não estiver vendo a tela do celular.

O valor do negócio não foi revelado.