A integração entre Aorta e o Grupo.Mobi não acontecerá às pressas. A única mudança imediata é a transferência do escritório da Aorta em São Paulo, que conta com oito pessoas, para a sede do Grupo.Mobi na capital paulista. A marca Aorta será mantida por enquanto, mas há planos de reavaliar ao longo do ano o portfólio de marcas do grupo. A gestão comercial, de finanças e de planejamento deve passar para a holding, que costuma centralizar essas áreas. Em termos de plataformas tecnológicas as companhias são complementares. A carteira de clientes também: enquanto o Grupo.Mobi é particularmente forte atendendo ao setor de publicidade, a Aorta está mais acostumada a lidar com a área de TI das empresas.

O namoro entre o Grupo.Mobi e a Aorta para uma eventual aquisição começou há mais de um ano e se intensificou nos últimos sete meses. "A Aorta era a maior competidora que a gente tinha", admite o CEO do Grupo.Mobi, Leo Xavier. O valor do negócio e os detalhes societários não são revelados. É sabido apenas que o então diretor geral da Aorta, Gustavo Ziller, segue à frente da operação e manteve uma pequena participação societária no negócio.

Antes da Hands e da Aorta, o Grupo.Mobi já comprou ou se associou a diversas outras empresas nacionais da área de mobilidade tais como: Hands, DP7, Fingertips, Bluespot, MobMídia, Microways, NewAd, Finggers e Monster Juice. A aquisição da Aorta foi divulgada na noite da última sexta-feira, 13.

Segundo apurou Mobile Time com fontes de mercado, a soma das receitas em 2011 do Grupo.Mobi com aquelas da Hands e da Aorta (suas duas últimas aquisições) é de aproximadamente R$ 32 milhões. Como a projeção para 2012 é de crescer entre 35% e 40%, é possível projetar que o faturamento chegue perto dos R$ 45 milhões anuais.