O mercado de jogos eletrônicos, tanto para consoles como para celulares, sentiu o impacto da crise. É o que afirma Guilherme Camargo, CEO da Sioux, uma agência de tecnologia conhecida por desenvolver apps de advergames (Fanta), games (Detetive da Estrela e War da Grow) e o aplicativo de informações da rede de cinemas Cinemark.

“Com certeza, o setor de games sentiu a crise financeira neste último ano. O impacto é sentido na grande empresa que produz games para o varejo, mas também no pequeno desenvolvedor de apps”, afirma o executivo. Com a alta do dólar, o preço dos games nas lojas de aplicativos subiu para o brasileiro, que acaba comprando menos. Por outro lado, o executivo aposta que o crescimento dos smartphones no mercado nacional ajuda no panorama do mercado de games, em especial pela redução do preço do handset nas camadas mais pobres da população.

Para os desenvolvedores, ele ainda atentou que os programadores devem pensar em novas maneiras de crescer, como criar apps que funcionem evitando o uso de pacotes de dados móveis. “Muitos jogos ainda demandam planos de dados para dar acesso ao jogo. Às vezes, o desenvolvedor vai ter que cortar essas funcionalidades online e priorizar o offline”, explicou o CEO. “Por isso que jogos como Angry Birds e Candy Crush fazem sucesso”.