Xiaomi

Loja da Xiaomi do Shopping Center Norte (Foto: divulgação)

A receita da Xiaomi no Brasil está bem dividida. Metade vem dos dispositivos inteligentes conectados e a outra metade, de smartphones. A título de comparação, na maioria dos mercados onde atua, a proporção é diferente, tendo os celulares como líderes com folga. Produtos como balança, pulseiras inteligentes Mi Smart Band e fones de ouvido estão no top cinco de vendas da empresa no Brasil.

De acordo com a analista de mercado Canalys, a Xiaomi registrou crescimento de mais de 300% no segundo trimestre de 2021 (2T21) na América Latina na comparação com o mesmo período do ano passado. E, segundo a fabricante, no Brasil, no mesmo período, a empresa teve incremento de 370%.

Vale lembrar que a empresa, no 2T21, tornou-se a segunda marca mais vendida no mundo de smartphones, segundo a Canalys com base em dados de envio de smartphones ao varejo. A fabricante conta com share de 17%, e registrou crescimento de 83%. Samsung mantém a liderança, com 19%.

Expansão física

A Xiaomi anunciou nesta terça-feira, 17, sua expansão no Brasil com a abertura de mais cinco lojas físicas no País ainda este ano. De acordo com a empresa chinesa, serão inauguradas lojas no Rio de Janeiro, em São Paulo, Curitiba e Salvador.

Em Curitiba, o espaço será aberto em setembro, no ParkShoppingBarigui. No Rio, dois centros comerciais vão receber lojas Xiaomi: Barra Shopping e ParkJacarepaguá. Na Barra, a previsão de inauguração é entre 9 e 12 de setembro. As demais ainda não têm data definida. A fabricante também anunciou uma unidade de uma store in store na Fast Shop de Campinas (localizada no Parque D. Pedro Shopping), que estará disponível a partir de 21 de agosto.

A marca já contava com duas lojas físicas em São Paulo, além de canal e-commerce e parcerias estratégicas com grandes varejistas, operadoras e marketplaces nacionais. Ao todo, a Xiaomi está presente em mais de 7 mil pontos de venda espalhados pelo Brasil e retoma agora seu plano de expansão.