Ao conectar com a frequência de 450MHz a fazenda Tucunaré da empresa de agronegócio do Centro-Oeste Amaggi, a Oi garantiu uma cobertura de um raio de 70 quilômetros sem interferência. Com isso, a fazenda, de 87,6 mil hectares, pode entrar para a agricultura 4.0. E com uma única antena.

“Hoje, tenho sinal para mais quatro fazendas próximas. Consigo levar conectividade, com ampliação de sinal, com uma única antena, o que traz uma economia grande para todos”, disse Anderson França, diretor de vendas de TI corporativo da Oi.

Anderson França, diretor de vendas de TI corporativo da Oi

O anúncio da Oi chega ao mesmo tempo em que TIM e Vivo também divulgaram suas respectivas entradas para o B2B no campo.

A Amaggi é o primeiro cliente corporativo do setor de agronegócios da Oi. Detentora exclusiva da frequência 450 MHz no Centro-Oeste e no Sul do País, a operadora entra no mercado B2B no campo para atender à demanda por IoT. “Hoje, o campo tem tecnologia, mas não tem conectividade e a Oi vem para suprir essa carência”, disse França a Mobile Time.

Os maquinários das lavouras são conectados diretamente à central da fazenda, contribuindo para uma melhor gestão de seus ativos que estão espalhados pelo terreno, mas também possibilita a criação de uma rede integrada de sensores e dispositivos remotos. Assim, a responsabilidade de tomada de decisões em tempo real, por exemplo, não está mais nas mãos do operador da máquina, mas com o gerente do centro de operações da fazenda.

As interferências externas, previstas ou não, podem obrigar mudanças no comportamento das máquinas e isso, com conectividade, pode ser feito diretamente através do computador da central de operações. Por exemplo, se a lavoura está recebendo a pulverização de fertilizantes e a direção do vento muda, o operador de máquinas deve tomar uma decisão em tempo real para alterá-la. Com a conectividade, isso pode ser feito pelo responsável do outro lado da fazenda.