Nos países emergentes, é a publicidade que sustenta o mercado de games móveis. Mas isso pode mudar, conforme as operadoras integram suas plataformas de billing às lojas de aplicativos. Nos lugares onde isso aconteceu, as vendas de itens virtuais dentro dos jogos passaram a representar uma participação maior na receita do que a publicidade, informou Baudouin Corman, vice-presidente de publicação da Gameloft nas Américas, durante palestra sobre monetização de games no MEF Global Forum, na última sexta-feira, 15, em São Francisco. "O carrier billing é muito importante. As operadoras têm o poder de fazer esse mercado emergir", disse o executivo.

Corman destacou que para ter sucesso em mercados emergentes, os jogos precisam ser diferentes, adaptando-se a características locais. Por conta da baixa velocidade das redes, os arquivos são menores. Além disso, os games não podem depender de conectividade o tempo inteiro. "Nos EUA, jogos são feitos para ficarem conectados o tempo todo. Nos mercados emergentes, precisamos incluir um botão de ligar e desligar", disse.