Durante o lançamento do primeiro cartão de crédito da Méliuz (Android, iOS), seu CEO e fundador, Israel Salmen, apresentou estratégias da empresa para o futuro. Após fechar 2018 com R$ 78 milhões de cashback – retorno de parte do valor da compra –, o executivo contou que a ideia da companhia é facilitar a experiência de seu usuário.

“Queremos transformar a experiência do usuário com online to offline”, disse Salmen, ao lembrar de ações como compras que os seus usuários fazem em apps ou sites de supermercados e recebem em casa.

Um dos exemplos de melhoria está nas compras e no cashback dos usuários via dispositivos móveis. O CEO da startup revelou ao Mobile Time que a plataforma fechou 2018 com 20% de seus consumidores comprando via app. Um avanço substancial, ante os 5% de 2017.

Atualmente, o Méliuz tem 1,6 mil e-commerces cadastrados em sua plataforma e parceiros em estabelecimentos de rua em mais de 60 cidades. Esses parceiros dão cashback em compras dos usuários associados ao app. Sua operação é dividida em três cidades: a sede em Belo Horizonte, a equipe de engenharia e de desenvolvimento em Manaus, e parte do time comercial em São Paulo.

Produtos

Em relação a produtos, Israel Salmen revelou que há grandes expectativas com o lançamento do cartão físico. Em especial, ele frisa que a tarjeta vai aumentar o uso de seu app e, eventualmente, crescer o volume de compras em seus parceiros.

“O cartão está ajudando a quebrar a barreira da desconfiança. Acredito que nos primeiros meses vamos levar o cartão à base principal da Méliuz, no Sudeste e Sul do País”, disse.

O executivo ainda não descarta o lançamento de cartões premium, como um Méliuz Black, mas isso dependerá da adesão dos consumidores do app ao cartão de plástico.

Salmen disse ainda que que existe a ideia de o app virar uma carteira digital completa, mas não está no cronograma atual da companhia.

“Olhamos para as tendências globais, mas testando muito antes. Estamos lançando o cartão hoje, e pode ser que, no futuro, ele fique embarcado no celular. Mas não temos um roadmap para isso”, completou o CEO.