69,7% da base de acessos em serviço de operadoras móveis virtuais (MVNOs, na sigla em inglês) autorizadas estão em máquinas. Para efeito de comparação, nas operadoras tradicionais as máquinas respondem por 11,7% do total. O restante está em celulares, smartphones e tablets. Os números fazem parte do Relatório de Acompanhamento do Setor de Telecomunicações – telefonia móvel elaborado pela Anatel e publicado nesta segunda-feira, 19.

A agência reguladora divide os acessos móveis em três tipos: padrão, ponto de serviço e M2M. O padrão é quando o chip está em celulares, smartphones e tablets. É chamado de ponto de serviço o acesso em máquinas de POS, ou seja, maquininhas de cartão, que geralmente ficam em algum estabelecimento comercial e demandam baixo tráfego de dados. E M2M é quando o chip está em máquinas variadas, como dispositivos de IoT. Nas MVNOs autorizadas, somente 30,3% da base são acessos padrão, enquanto os 69,7% restantes se dividem entre pontos de serviço e M2M, ou seja, máquinas.

O Brasil encerrou o ano de 2020 com 105 MVNOs, sendo 95 credenciadas e 10 autorizadas. Dentre essas últimas, somente quatro tinham linhas em serviço em dezembro passado: Americanet, Datora, Safra e Surf.