Depois que o governo decidiu recuar sobre o fim da taxação para as compras internacionais de até US$ 50 entre pessoas físicas , a Shein (Android, iOS), uma das empresas beneficiadas da decisão, anunciou um investimento inicial de R$ 750 milhões no Brasil.

A proposta é que a varejista online de moda, beleza e estilo de vida crie um polo moderno de produção têxtil no País e que sirva de base para exportação para a América Latina. A Shein planeja estabelecer parcerias com dois mil fabricantes locais e criar cerca de 100 mil empregos nos próximos três anos para produzir peças com sua marca.

Os R$ 750 milhões apoiarão os fabricantes com fornecimento de tecnologia e treinamento a fim de atualizar seus modelos atuais de produção para o modelo sob demanda da Shein. A proposta é que esta estratégia evita desperdício, melhora o gerenciamento dos pedidos, e diminui excesso de estoque.

Em seu perfil no LinkedIn, Marcelo Claure, chairman da Shein para a América Latina, postou uma foto com o Ministro Fernando Haddad e agradeceu pelos esclarecimentos de como o ministério quer operar. “Obrigado Fernando Haddad por compartilhar a visão de operar com regras claras e de igualdade. A Shein está feliz de ter o Brazil como polo de produção e exportação LatAm, criando 100 mil empregos”, escreveu o executivo.

Marketplace local

A Shein também anunciou nesta quinta-feira, 20, o lançamento de um marketplace para vendedores locais para atender a demanda de clientes brasileiros com a expansão de produtos e categorias, assim como entregas mais rápidas.

O marketplace pretende capacitar a comunidade de vendedores locais de modo a alcançar a base de clientes da Shein via site e app da empresa.

A expectativa da Shein é que, até o fim de 2026, cerca de 85% de suas vendas sejam locais, tanto de fabricantes como de vendedores.