A Cargo, uma empresa que oferta doces dentro dos carros da Uber, lançou seu serviço no Brasil nesta segunda-feira, 20. A companhia confirmou sua chegada em seu perfil no Twitter, a primeira expansão fora dos Estados Unidos.

O site para cadastro dos motoristas já está no ar.

Mais tarde, em resposta por e-mail a Mobile Time, a companhia afirmou que possui mais de 1 mil motoristas brasileiros em São Paulo e Rio de Janeiro, as cidades escolhidas para o seu lançamento. Além disso, a empresa confirmou que haverá planos para expansão no Brasil e em outras cidades na América Latina. A companhia frisa que é parceria da Uber, portanto, não há planos de expansão para outros apps.

Por outro lado, há outros braços no negócio da Cargo, como marketing para ações publicitárias com marcas e empresas colocando suas mensagens e campanhas dentro dos carros, e um programa de negócios com empresas alimentícias para eles oferecerem produtos dentro do carro. E a Cargo confirmou que, sim, esses negócios vêm para o Brasil.

Como funciona

Atuando com mais de 20 mil motoristas em 11 cidades dos EUA, a empresa permite que motoristas vendam doces dentro do carro por meio de sua Cargo Box, uma caixa que oferece balas, chicletes, chocolates e outros doces aos passageiros, o que permite uma forma extra de dinheiro ao condutor.

No Brasil, o motorista se cadastra pelo site e depois se encaminha em uma loja credenciada da rede AM/PM, nos postos Ipiranga, para instalar a caixa de venda de doces, a Cargo Box. Dentro da caixa haverá produtos bem conhecidos do público brasileiro, como biscoito Toddy Cookies, balas de Amoras Fini e barras de proteína probiótica Whey.

Para comprar, o passageiro escaneia com a câmera do celular o QR Code dos doces pelo app da Cargo. Ou pode digitar o código que está localizado na caixa no site de compras da Cargo. O pagamento é feito com cartão de crédito. A Cargo repassa 25% da venda aos motoristas e mais a gorjeta. O condutor associado da Cargo não paga pela caixa de doces.

Ao todo, US$ 7 milhões já foram repassados aos profissionais norte-americanos desde o lançamento da plataforma em 2017.