O período de férias é um momento importante para o descanso, um espaço para as pessoas respirarem e colocarem seus pensamentos em dia. No entanto, uma pesquisa da Intel Securities revela que 70% dos brasileiros já sofreram de ansiedade por estarem sem conexão com à Internet durante suas férias. O índice sobe para 79% para pessoas na faixa etária dos 20 anos de idade.

Na análise, quase metade das pessoas (48%) que saíram de férias no ano passado disseram que o intuito era se desconectar. No entanto, 57% confirmaram que não conseguiram cumprir a meta de ficarem desconectadas. Entre aqueles que conseguiram se "desligar do mundo", apenas 7% disseram que tiveram estresse pela falta de informações.

Do outro lado da moeda estão pessoas que não têm intenção alguma de ficarem offline. 51% das pessoas acham importante estarem conectados para possíveis casos de emergência. Além disso, as pessoas responderam à pesquisa que consideram importante o contato com a família (65%) e com os amigos (52%).

O estudo encomendado junto a MSI International ainda revela que, dos 804 entrevistados no Brasil, 62% não estariam dispostos a deixar seus smartphones em casa. Para pessoas com 40 anos de idade a falta de "desapego" sobe para 69%, e 72% para pessoas na casa dos 50 anos.

Entre aquelas pessoas que pretendem abdicar do mundo conectado, 72% revelam estar dispostas a deixar seus tablets e notebooks em casa e 58% dizem que topariam sair uma semana de férias sem se conectar à Internet ou rede móvel.

A facilidade que pode virar dor de cabeça

Dos acessos às redes móveis, 29% afirmam que usam apenas Wi-Fi durante as férias, 12% usam planos de dados móveis e 59% usam os dois. Vale frisar que 52% se conectam a qualquer Wi-Fi que possam usar; 27% não avaliam se a conexão que estão é segura e 32% até pensam nisso, mas correm o risco em troca de acesso. Os dados são alarmantes em si pelos cuidados de acesso à rede, mas ficam piores quando envolvem informações pessoais: 10% acreditam que suas informações estão mais seguras, 24% apenas acham que estão seguras e 32% não pensam na segurança dos seus dados.