A Huawei está expandindo seu segmento de cloud na América Latina com novos serviços. O anúncio aconteceu nesta quarta-feira, 21, durante o Huawei Cloud Latam Summit 2022, evento promovido pela fabricante no Rio de Janeiro que segue até quinta, 22. A estratégia é entregar uma proposta de “Tudo Como Serviço” (Everything as a Service) e, para isso, aposta em novas soluções de infraestrutura para proporcionar redes de alto desempenho com latência baixa e, ao mesmo tempo, simplificar a solução para empresas e consumidor final, além de proporcionar um bom custo benefício.

A expansão da nuvem na região passa por novas zonas de disponibilidade (AZs na sigla em inglês). A América Latina ganha no primeiro semestre de 2023 três AZs, sendo uma na Cidade do México e a segunda em Santiago, no Chile.

A região recebe ainda um novo ponto de presença (POP), na Colômbia, ainda em setembro.

Ao todo, no momento, a América Latina possui nove AZs e nove POPs nos seguintes países: Argentina, Brasil, Chile, México e Peru, sendo que três macrorregiões estão localizadas estrategicamente na Cidade do México, em Santiago e São Paulo.

A empresa também anunciou que, em três anos do segmento cloud, a Huawei tornou-se a quarta maior fornecedora de serviços de nuvem na América Latina. A fornecedora também diz estar entre as cinco maiores empresas de cloud do mundo.

Durante sua fala, Fernando Liu, presidente da Huawei Cloud para a América Latina, apresentou uma série de novos serviços que serão lançados entre este mês e o primeiro semestre de 2023. Entre as soluções estão o switch enterprise (ESW), voltada para aplicações de legado, e o Intelligent EdgeCloud, também direcionada para a parte de infraestrutura – além do DevCloud – plataforma de distribuição de versões de desenvolvimento com suporte para mais de dez linguagens de programação.

Globalmente, os serviços de nuvem da Huawei estão disponíveis em mais de 29 regiões no mundo e contam com mais de 2,8 mil nós de CDNs (Content Delivery Networks).

Durante o evento, Liu disse que a empresa acredita que o mundo entra na era da cloud native, que consiste em construir e executar aplicativos para aproveitar a computação distribuída oferecida pelo modelo de entrega em nuvem. Os aplicativos nativos da nuvem são projetados e criados para explorar a escala, a elasticidade, a resiliência e a flexibilidade que a nuvem oferece. A partir desse conceito, a ideia é que mais tecnologias vão surgir e precisarão da cloud para oferecer suporte e agilidade. Entre os tópicos populares do momento que merecem destaque e que precisarão desse tipo de infraestrutura distribuída estão: web 3.0, NFTs, metaverso, blockchain hosting, digital twins, entre tantos outros.

“Acreditamos que na próxima década entraremos na era da nuvem, com mais tecnologias que vão surgir e mudar nossas vidas. E a nuvem nativa permite que todas essas aplicações possam existir. Ela está cada vez mais popular e sendo adotada por empresas”, acredita Liu.

Para isso, a Huawei pretende simplificar a jornada dentro da nuvem e reduzir sua complexidade. Mas ainda existem alguns desafios. Entre eles: acessar em diferentes territórios; simplificar o desenvolvimento de aplicativos; e oferecer o serviço com preços acessíveis.