O Banco Santander lançou recentemente uma plataforma digital de investimentos que segue o modelo de arquitetura aberta. A Pi (Android, iOS), uma referência ao número matemático, começa os trabalhos com aplicações em renda fixa, mas a ideia é expandir para outros tipos de investimentos. A operação está desvinculada do banco e tem como objetivo atrair quem não é correntista. No entanto, o próprio CEO da Pi, Felipe Bottino, admite que a fintech será concorrente do Santander, mas que o importante é oferecer opções diferentes e que sejam adequadas ao seu perfil. As opções de aplicação começam em R$ 50.

O diferencial da Pi é que a plataforma não contará com os agentes autônomos e, com isso, a taxa que iria para essa pessoa retornará para o cliente em forma de pontos, que, por sua vez, são trocados por dinheiro. Cada Ponto Pi equivale a R$ 0,01. O cliente recebe pontos de acordo com o tipo de aplicação escolhida. Caso tenha investimentos em renda fixa, o usuário ganha Pontos Pi sobre o valor da aplicação; já em fundos de investimento, acumula pontos de acordo com o saldo calculado diariamente.

Em um primeiro momento, estão disponíveis ativos de renda fixa, como CDBs, LCIs e LCAs. Futuramente, a fintech oferecerá outros fundos de investimentos, títulos do Tesouro Direto e produtos de renda variável.