O celular é um canal eficiente de comunicação entre marca se consumidores, porém, precisa ser usado com moderação para não irritar o consumidor. As mensagens precisam ser relevantes, antes de mais nada. E, mesmo assim, não se pode exagerar na quantidade. É difícil, contudo, definir um número máximo de mensagens por dia que valha para qualquer marca. O tema foi discutido por especialistas durante o Forum Mobile+, nesta terça-feira, 22, em São Paulo.

"Menos é mais. Não adianta mandar um monte de mensagens para o usuário esperando que uma vá dar certo", comentou Federico Pisani, CEO da Hanzo. "Mande uma única mensagem, mas que seja relevante para seu cliente. E não adianta ter só o mobile, é preciso integrar canal de atendimento, loja física e outras plataformas, como o desktop", acrescentou.

O discurso de que para o Omni Channel funcionar apropriadamente depende não apenas dele, mas de outras áreas da empresa, foi incentivado pelo CEO da Dot Legend, Fabio Freitas. Para ele, as empresas estão se tornando "cada vez mais" tecnológicas e as companhias devem abordar o conceito o quanto antes. "Existe toda uma retaguarda para entregar a melhor experiência para o usuário. Envolve BI, área comercial, tecnologia e outros setores dentro de uma empresa. Você precisa entregar uma experiência única e inovadora ao usuário", disse.

Engajamento e integração

Bom senso, entender o cliente e a relevância foi o mote citado por outro painelista, o diretor de marketing e produto da Alelo, André Turquetto. Para o executivo do setor financeiro, é preciso entregar mais soluções de valor ao cliente, pois ele "não é mais um número".

"O usuário tem que pedir e aceitar aquele conteúdo, que tem que ter relevância para ele. Precisamos ter cuidado ao usar push notifications", disse André Ferraz, CEO da In Loco e responsável por campanhas de geolocalização. Ferraz revelou que apenas uma notificação é enviada aos usuários dos smartphones por dia por categoria de produto em sua plataforma.

Por fim, o Javier Diaz, CEO e fundador da Gigigo, afirmou que o maior desafio é integrar em tempo real o ponto de venda com o pagamento móvel.