A Kanamobi fechou o ano de 2017 com 120% de sua meta alcançada em receita, ainda em outubro deste ano. Embora não tenha revelado os valores, Diogo Damy, diretor de negócios da empresa de mobilidade, informou que o crescimento se deu por meio de cinco novos clientes no ano: Drogaria São Paulo e Pacheco (DPSP), Indico, JSL e a PST Electronics (antes só projeto, agora integral na firma), além de outros dois que ainda estão sob confidencialidade.

O crescimento foi tão forte e abrupto que mesmo com a mudança para um novo escritório na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo, para suportar o aumento de 50 para 100 funcionários, Diogo Damy, diretor de negócios, e Cristiano Kanashiro, fundador e CEO da Kanamobi, já pensam em derrubar paredes e criar uma escada para interligar com a sala que alugaram no andar acima, e assim ter mais 100 funcionários, com um total de 200 colaboradores em 2018.

“Todos os tipos de desenvolvedores, arquiteto de soluções, analista de RH com especialização de endomarketing, eu preciso de todos esses profissionais para ontem”, disse Damy. “Apenas com a Indico teremos uma squad (equipe que pode chegar a ter 28 profissionais)”.

Como expectativa, o 2018 da Kanamobi deve ter um acréscimo de R$ 20 milhões em sua receita apenas com os clientes atuais e só com sua operação principal, sem contar os valores das start-ups criadas internamente, como a Shyre.

Ponte Aérea Brasil-EUA

Damy, da Kanamobi, acredita que a sua unidade dos Estados Unidos, sediada em Miami, deve ter seu grande salto em 2018, uma vez que o principal produto é um OBD (dispositivo que análise a saúde de automóvel) feito em parceria com a PST e que o governo dos Estados Unidos obrigará os caminhoneiros a instalarem equipamentos desse tipo. Atualmente, o seu OBD nos EUA está em 3 milhões de caminhões. Cabe lembrar que esta regra acaba valendo também para Canadá e México devido ao acordo comercial NAFTA. Por outro lado, eles descartam abrir um escritório no Canadá, algo que consideraram após participarem de uma missão diplomática no país.

Outra novidade é que a Indico, empresa de banco de dados de marketing, terá um bot para agilizar a venda de seus databases aos seus clientes, uma espécie de “Marketólogo do Microeemprendedor”. Desenvolvido pela Kanamobi com uma parceria com a UFRJ, o bot terá como intuito ajudar o empreendedor em sua aceleração financeira com a alimentação e venda de bases de dados. O bot terá um meio de pagamento interno, ainda não revelado, e será lançando no Brasil e nos EUA.