Da esq.: Ricardo Cabral, CEO da Riba Share (camiseta cinza); Thiago Mendonça, CEO da Turbi (camiseta preta); Douglas Tokuno, diretor latam do Waze Carpool (camisa branca)

A Riba Share (Android, iOS) espera terminar o ano com 40 mil downloads de seu app, 24 mil usuários ativos e 15 mil usando ativamente suas motos. Segundo o CEO da companhia, Ricardo Cabral, a prioridade da startup é expandir o serviço de aluguel de scooters na cidade de São Paulo em 2020.

Em conversa com Mobile Time durante o 1º Summit de Mobilidade da HDI Seguros, o executivo informou que sua meta é chegar a 1 mil motos ativas na capital paulista no final de 2020 – anteriormente a expectativa era que esse número fosse alcançado ainda neste ano de 2019.

Atualmente, a companhia possui 100 veículos em sua frota. As motos são chinesas e a Riba tem contrato de exclusividade com a fábrica para importar e montar os veículos na América Latina. Cabral explicou que a falta de investimentos em sua empresa afastou a possibilidade de aumentar sua frota rapidamente.

No primeiro ano de operação, a Riba Share tentou angariar fundos para expansão com empresas brasileiras em uma rodada de investimentos, sem êxito. Agora, o CEO conversa com fundos da Europa e Ásia para levar à frente os planos da empresa: “Nós estamos abertos a qualquer investimento. Aporte, joint-venture e até cogitamos vender percentual de ações”.

O2O

Cabral revelou que a Riba Brasil, empresa controladora da Riba Share, começou a operar nesta quarta-feira, 23, um piloto com o iFood para acompanhar a jornada do motociclista. “Com a telemetria do app e os sensores da moto, consigo acompanhar frenagem, velocidade, se o motoboy está correndo demais, se entrou na contramão etc”, explicou. A Riba Brasil entra com a tecnologia e o serviço. E o iFood provê os serviços a entregadores selecionados. Inicialmente, seis motos estão sendo monitoradas, todas com um limite de 60 km/h controlado eletronicamente.