No último ano, 167,5 milhões de brasileiros de 10 anos de idade ou mais tinham acesso a telefone móvel celular para uso pessoal, como aponta a PNAD Contínua sobre Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quinta-feira, 24. O montante representa 88,9% da população investigada.
Nas áreas urbanas, 90,5% da população alvo da pesquisa possuíam telefone celular. Nas áreas rurais, a marca foi de 77,2%. Por gênero, 90,2% das mulheres e 87,5% dos homens tinham telefone móvel celular para uso pessoal. No recorte de cor ou raça, 91,1% da população branca possuía celular, pessoas pretas, 88,5%, e pardas, 87%.
Por região, as diferenças de quem tem o dispositivo móvel para uso pessoal vêm diminuindo progressivamente. Os menores percentuais, em 2024, permaneceram no Norte (83,7%) e Nordeste (84%), enquanto no Sudeste e Centro-Oeste os índices ficaram em 91,3% e 92,6%, respectivamente.
Ao fazer um retrospecto, os números de quem tem um telefone celular crescem gradativamente no país. Em 2016, 77,4% da população de 10 anos ou mais possuía um aparelho. O indicativo passou para 87,6% em 2023 e, no ano passado, foi para 88,9%. Ou seja, em oito anos, o incremento foi de 11,5 p.p.
Em áreas rurais, a expansão foi ainda maior, passando de 54,6%, em 2016, para 77,2%, em 2024, ou 22,6 p.p.
IBGE investiga por faixa etária
Cresceu também a parcela da população que usa o celular para acessar a internet, indo de 96,7% para 97,5%. Em áreas rurais, a variação foi de 94,3% para 96%.
Em 2024, o percentual daqueles que tinham telefone móvel celular para uso pessoal, em cada grupo etário, registrou o seu mínimo no grupo de 10 a 13 anos de idade, com 56,5%; aumentou entre as pessoas de 14 a 19 anos, com 87,6%.
As maiores participações ocorreram nos grupos de 25 a 29 anos (96,4%) e de 30 a 39 anos (96,5%). Nos grupos etários seguintes, o percentual declinou gradualmente até o dos adultos de 50 a 59 anos (92,4%), terminando com queda mais acentuada entre os idosos de 60 anos ou mais (78,1%).
